O Beijo Borboleta
 
 
            Um dia você, pois a versar lindas poesias a me amar, em que uma delas a imagem que imperava era a menina com uma borboleta. Sempre fui a sua menina, me tratavas sempre assim. Na imagem você mesmo denominou: ” - A borboleta sou eu e você a menininha linda.” Você deves não lembrar...
            Hoje pensando bem na vida nesta tarde fria que minha cidade passa, me pus a relembrar, no livro que um dia eu dediquei e vim a te enviar: “Amor em minúscula”. Você já deve ter desfeito dele, e nem lido deve ter lido. Não importa, a mensagem que ele quis passar foi bem dita, e lembrada sempre por você. O beijo mais puro e sincero que alguém pode dar: O beijo borboleta.
            A nostalgia boa me visitou que de ti me fez lembrar, a mediunidade que você diz possuir. Se realmente a tens, pode agora sentir, o beijo longo e demorado do bater das asinhas da borboleta que te dou nesse final de tarde.
            Seu coração não vai estremecer e nem balançar, apenas vai relembrar da menina e da borboleta que um dia se puseram a amar. Mesmo você ja possuindo outro "amor", nosso carinho puro um pelo outro, ainda existe, mas anda adormecido pelas nossas farpas. Mas um doce amor que ficou parado no jardim do nosso amor, que mesmo depois de tanto estranhamento, você saber o que eu tenho ainda a lhe dizer:
 
          “Borboletas sempre voltam
              E o seu jardim sou eu”
 
 
Tenha bons dias, meu ex-amor...
Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 03/10/2008
Reeditado em 03/10/2008
Código do texto: T1210126
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