Adeus, meu avô...

Como seria bom, vô, poder ouvir mais uma vez a tua voz. Como seria gostoso poder dar-te mais um daqueles aconchegantes abraços. Se eu pudesse estar aonde está meu pensamento todos os dias, estaria, neste momento, ao teu lado, dizendo para nunca se esquecer que o amo.

Uma lágrima minha desliza no imenso oceano da saudade. Essa mesma lágrima invade as profundezas do meu coração em busca do espaço que está reservado somente ao senhor. Um lugar que, todos os dias, é revitalizado pelo teu amor, teu carinho... Teu sorriso.

Às vezes tudo isso parece mentira. Nesta vida, infelizmente, não o verei mais. A saudade é tão forte que chega a doer por dentro. O coração não é o mesmo, meus olhos permanecem intactos tentando encontrá-lo e a alma ficou totalmente enrijecida. Sinceramente, vô, já fui mais feliz; todos os dias pereciam ensolarados para mim, até mesmo os mais tempestuosos, graças a tua presença. E agora? são nublados... Sem cor. Tudo mudou. EU mudei. Não sou mais aquele jovem que sorria pelo simples fato de ter chegado uma sexta-feira para poder ver o velhinho mais amável e adorável da minha vida.

Vô, não vai ser fácil continuar vivendo sem a tua presença. O amor e o carinho que tenho pelo senhor é o que vai me ajudar a enfrentar essa dolorosa situação. Vou sentir muito a tua falta, pois a saudade bate forte, porém as boas lembranças ficarão guardadas para sempre na superfície do meu coração. Te amo muito... Adeus...

Em memória de meu avô Victor João Aparecido (falecido em 23 de Dezembro de 2007)

Fortunato Garcia
Enviado por Fortunato Garcia em 30/01/2009
Código do texto: T1413741
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.