A DOR DE UMA PARTIDA...
Fulgor que com tempo se perde
Paralisa as veias e deixa inerte
Sonho assassinado, vinho derramado.
Lagrimas,quentes,do desejo perfurado...
Poços vazios, praças sem flores
Grita só o coração sem amores
Nos silêncios de suas crateras
Estraçalhados pelas suas feras...
Sangue doce dos prazeres embaçados
Escorrem pelos cítricos lábios cansados
do desejo afadigado,que instiga em partidas
Deixando feridas estéril em tormentas doloridas...