Nas mãos a Antologia Poética de Vinicius de Moraes.
Molhando o dedo e folheando cada página sem mesmo lê-las.
A 161 chamou-me a atenção "A manhã do morto" lí-a com emoção.
O moço Vinicius teve um sonho realizado...
O "desastre medonho" que matou Mário de Andrade.
MATOU???
Daí em diante não molhei o dedo e nem virei a página.
A cabeça começou a doer sem parar.
O pensamento não deu trégua...
Agitou o corpo "quase velho"...
A pressão subiu...O choro chegou e era incontrolável.
Lembrei-me das grandes perdas deste ano desgraçado
Meu pai, meu herói se foi tão repentinamente.
Quanta saudade.
Daniel, tão menino ainda, somente 22 e também se foi no repente da madrugada do dia 13/07.
Perdi-me na minha revolta...
E a mão teceu rápidas palavras
para aliviar a alma em dor.


(Temos muita saudades de você PAI. E sentimos dor na al´ma por dizer adeus ao nosso "grande" DANIEL).

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