Ainda guardo em mim

Ainda guardo em mim,

o cheiro suave de um amor,

um amor que chegou,

que me encantou

me fez feliz, e me deu de volta

o sorriso,

que em meu rosto já não tinha mais

sentido pra sorrir.

Trouxe de volta a alegria

de compartilhar a vida

e de como é bom existir.

Ainda guardo em mim a saudade,

doce lembrança daqueles momentos

ao seu lado, onde éramos um só,

e até nossos pensamentos

eram parecidos,

como alma gêmeas nos encontramos,

vivemos a felicidade da entrega total,

de dois amantes apaixonados,

Ainda guardo em mim o gosto daquele beijo,

selvagem e doce que nos tiravam do chão,

o amor era intenso,

e não existia nada que pudesse

naquele momento nos atrapalhar,

doces lembranças, não tem como apagar,

onde o desejo mais profundo,

era se entregar,

e nos braços um do outro ficar.

Sônia Amorim
Enviado por Sônia Amorim em 20/10/2010
Reeditado em 20/10/2010
Código do texto: T2567442