A HORA FINAL

Dor que analgésico não alivia,

que palavras não confortam.

A perda de um ente querido,

fere de morte toda a família.

São como facas, que cortam,

e o sangue não jorra, estanca.

Peitos dilacerados choram,

enquanto a hora não chega.

Parentes e amigos, se importam,

passando a noite, indormida.

Inquietos, conhecidos se encontram,

depois de tanto tempo, nessa vida.

Pelos cantos conversam e comem,

enquanto contam, causos e piada.

chega o momento que todos esperam,

familiares choram, dor tão dolorida.

Na sepultura, saudade e dor se fundem,

permanescem vivos, em nossas vidas.

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