É SÓ UMA DOR DOÍDA

Dói no peito

Na alma da gente

Ser esquecida

Num canto adormecida

Enquanto se espera

A campainha tocar.

Dói na alma

No peito da gente

O coração que sangra

Que se esfarela em migalhas

Ser esquecida

Sem pão nem guarida

Como brasa em fornalhas

Após ser consumida

Que num último sopro de vida

Vira pó, suspenso no ar.

Dueto Gilson Santos e Claudia Nunes