O andarilho

Aceito me, o andarilho de minhas escolhas. Durmo cedo, talvez para acelerar essa vida; aceito me, o fugitivo do tal acabado amor.

Esse amor que no fim inflamou, e deixou todo vestígio jogado nas ruas, principalmente a de minha casa, onde vivo trancado - não só por portas, mas por sentimentos que hoje fazem parte e afetam minha composição corporal, tanto como alma, tanto como rosto, tanto como voz, assim como consciência. Aceito no fim, que esse caminho não tem volta.

Hiago Pereira
Enviado por Hiago Pereira em 16/05/2015
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