Na Estação II

"...Neste plano o chegar e o partir é muito mais rápido que imaginamos.

O que faz com que seja duradouro é a devida atenção dada, enquanto vivos estavam, os que partem e tudo de positivo que estes nos deixaram, com ensinamentos e o amor.

O desenlace para quem fica é um momento de tristeza, onde a saudade exterioriza o nosso lado mais humano. Pois é quando refletimos o quanto é breve e como devemos viver de forma leve, o tempo que aqui nos resta.

Para quem parte é também segundo alguns conceitos espiritualistas, um novo renascer, o que não deixa de ser para o espírito, triste e em algumas situações confuso, turbulento.

O que nos consola, não é saber se encontraremos ou não o nosso ente a nos esperar num outro portal e sim tudo aquilo que com ele aprendemos.

Nos servindo de consolo e rota em nossa existência terrena.

Um outro aspecto do consolo é ter a consciência de que uma força maior nos rege, que pode ser denominada Deus, Cristo, Buda, Tupan Maomé, a Física ou o Nada, para os que em nada juram creem, tem planos traçados para o nosso existir, o que nos leva sempre a ter a consciência de que não temos o controle de nada nesta vida. Uma energia tamanha e infinita a qual nunca poderemos mensurar.

Esta energia é quem está diretamente responsável a nos preencher aos poucos a falta que quem parte nos deixa.

Transformando a dor do partir em eternas saudades, até uma próxima estação ou quem sabe uma próximo existir.

Seja uma Vida em condensada matéria ou na etérea forma do divinal amor..."

("Na Estação II", by Carlos Ventura)

Que o amor do Cristo console a toda familia e os espiritos de luz guiem vossa amada genitora em sua nova jornada.

Paz e luz!