Tempo...

Tempo.

Ouço as vezes vozes...
Vejo rostos, palavras e frases perdidas.
Tudo se confunde. Não posso ter a definição exata
do seu rosto.
Pois frágil é a iluminação agravada ainda pelo meu
consciente quase inconsciente.
Protagonistas do tempo do espaço, que nesta dimensão
vivemos.
Procuramos um repouso das nossas inquietudes, das nossas
magoas, dos desesperos.
Do silêncio que nos mata, sonhos, vemos sombras, sombras
de arvores vazias secadas ao sopro do vento.
E o tempo impiedosamente vai se indo, e com ele ainda
não podemos ir.
Temos ainda que superar os fracassos, plantar esperanças,
secar as lagrimas, suportar as paixões definir os amores.
Tempo, sem tréguas, caminha e neste caminhar vai nos
levando passo a passo.
Mas sempre estamos a buscar num espaço que imaginamos
e chamamos de Túnel do tempo.....