O MELHOR DA TERRA.

Uso essa ferramenta "Mensagem Religiosa", mas não gosto muito do termo porque ele não condiz nada com aquilo que escrevo. Eu fujo léguas da religião, e de toda e qualquer forma de religiosidade. Mas, como grande parte dos meus leitores se sentiria traida, se eu escrevesse esse texto e desse a ele outra apresentação, então, para não equivocar a maioria, postei nesta secção, enquanto peço a Deus que esclareça a todos vocês que foi a religião que matou Jesus. Nunca diga eu pertenço a tal ou tal religião. Diga que pertence a Cristo.

Hoje o tema é sobre uma questão que me vem sendo colocada ultimamente. Algumas pessoas me escrevem ( Deus, eu já recebo e-mails do Brasil todo, obrigada!), as pessoas escrevem perguntando se depois de ter entregado a sua vida a Cristo, elas podem fazer isto ou aquilo.

São dúvidas específicas que deveriam exigir uma resposta específica. Não obstante, não tenho essa resposta específica para lhes dar. Mas tenho princípios básicos que poderão lhes orientar.

Esses princípios precisam ser analisados sob um ponto de vista mais amplo. Em primeiro lugar, você precisa perceber que a cruz é um fato histórico. A cruz crucificou o Nosso Senhor. Quem estava por trás da cruz que crucificou o Senhor? O mundo, com o seu sistema mundial que inclui religião, política, filosofia, e tantos outros aspectos.

Na crucificação do Senhor, estava o selo dessas três categorias de pessoas, de grupos sociais, representados por Caifás ( sumo sacerdote) Pilatos( governador) e o populacho (cada qual com a sua filosofia de vida).

Portanto, ninguém pode negar que o mundo crucificou o Nosso Senhor. Como era, então, é agora. De um lado está o Senhor, no meio a cruz, e de outro lado o mundo.

A cruz é um fato histórico que não pode ser ignorado. A primeira questão que se apresenta, pois é essa: de que lado você está? Há o mundo de um lado, o Senhor do outro, e no meio a cruz. Você precisa decidir firmemente se deseja ficar ao lado do Senhor, ou ao lado do mundo, porque a cruz foi historicamente estabelecida.

A cruz é um paradoxo: enquanto faz a ponte para todo aquele que queira atravessar o abismo, também impede qualquer possibilidade de reconciliação entre nós e o mundo. Como podemos ficar ao lado de um mundo que crucificou o Nosso Senhor?

Em segundo lugar, em se reconhecendo como alguém que está ao lado do Senhor e, portanto, oposto ao mundo, surge a primeira dificuldade: Trouxe consigo o seu coração? Ou ele ficou lá? O que mais você deixou daquele lado?

Se o seu coração ficar do lado de lá, não vai adiantar a exposição de nenhum princípio espiritual porque tudo tem que ser feito à maneira da vida, não por normas e nem por regulamentos.

A maneira da vida é agir, viver, e se mover, sob a convicção do Espírito. Dessa forma, você saberá espontaneamente o que deve fazer e o que não deve fazer. Nada lhe será imposto. E digo mais, tudo aquilo que lhe for imposto pelos homens, não faça, porque só terá valor para os homens, não terá valor para Deus.

Os homens religiosos gostam de exibir a sua autoridade, catapultada dos regulamentos e das normas religiosas que foram adaptadas da Lei. Eles pinçam da Lei o que lhes convém. Porém, não estamos mais no tempo da lei, mas no tempo da graça.

O que é graça? Graça é Cristo, como o Espírito, sendo trabalhado para dentro de cada um de nós. Graça é Cristo, fazendo por nós escolhas que jamais faríamos, se a sua vida (dELE) não estivesse firmemente estabelecida dentro do nosso homem interior.

Portanto a questão do "posso" ou "não posso" é Deus quem vai lhe responder. Mas o fato de você querer saber o que fazer para agradar o Senhor, já mostra que o seu coração está inclinado para a boa terra.

Certamente, se você for sensível ao Espírito que em seu espírito habita e tiver realmente o desejo de viver para o Senhor, Ele mesmo cuidará de lhe plantar em Canaã e de lhe alimentar com o melhor da terra.