NOSSA SENHORA DAS DORES (2a Feira)
                           Hb 5,7-9 ;Sl 30 ; Jo 19, 25-27

 

Na apresentação do menino Jesus ao Templo o velho Simeão já profetizara que uma espada transpassaria o coração de Maria.

No evangelho de hoje temos Maria ao pé da cruz sofrendo a dor mais profunda, participando da crucificação do seu Filho. Ao seu lado as duas Marias e o discípulo amado.

Em termos sociais, o Filho único, antes de morrer, assegura um destino à mãe viúva; recomenda-a a um amigo leal. A mãe do Rei recebe como nova família, como irmão de Jesus , o discípulo ideal.Este poderá suscitar filhos  ao irmão mais velho morto(Dt25,5-10). Maria pode encarnar a nova Eva que “adquiriu um homem com a ajuda de Deus”(Gn 4,1).Para a tradição antiga, é figura  da Igreja mãe.

Maria não fugiu da cruz e neste momento de dor  Jesus a entregou a João como sua mãe, mãe da humanidade e ele a levou para casa.

Os filhos aprendem da mãe. Por isto Deus nos dá a graça de como Maria carregarmos nossa cruz do dia-a-dia, repetindo sempre “Sim”, faça-se em mim conforme a vossa Palavra.

Nossa Senhora das Dores, dá-nos a graça de  assumirmos nossa cruz com amor, sem lamentações.


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