3º Domingo da Páscoa

                    Atos 3,13-15.17-19; Sl  4  ;I Jô 2 ,1-5ª ; Lc24 ,35-48

 

                 Nota-se nos discípulos dois traços psicológicos:a perturbação e as dúvidas pelas notícias que vão chegando e o não crer de puro gozo: como quem não quer entregar-se a uma boa notícia por medo de ficar outra vez frustrado.

               Vemos no Evangelho de hoje um contraste. De um lado Jesus confirma a fé de seus discípulos com sua presença e com suas palavras e atitudes encorajadoras. Do outro lado, os discípulos parecem ter medo de acreditar, eles estão cheios de dúvidas e apreensões.

              Este contraste simboliza a nossa fé; e a atitude dos discípulos simboliza a nossa própria. Temos boas razões para crer em Jesus. Seu Espírito inspira e alimenta continuamente a nossa fé. Mas apesar disso somos  assaltados pelas dúvidas, de vez em quando. Isso é normal, pois nossa fé sofre todos os tipos de tentação. Se as vencemos  temos uma fé adulta.

                Na 1ª leitura Pedro afirma que Deus glorificou o seu servo Jesus, que foi renegado por ignorância e convida os responsáveis ao arrependimento e a conversão. E na segunda, João diz que Jesus é o defensor dos discípulos e expiação dos pecados do mundo inteiro.

             Cabe a cada um de nós pregarmos, em Nome de Jesus Ressuscitado, a penitência e o perdão dos pecados a todas as pessoas a começar pelas de nossa família.



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