2ª Feira da 3a Semana da Páscoa

 

                           Atos 6, 8-15  ; Sl  118 ; Jo 6, 22-29

 

                      Após a multiplicação dos pães o povo saciado viu Jesus como prodígio, mas não como sinal que o revela; acorre ao milagreiro, não ao enviado de Deus. Muitos seguiram a Jesus por motivos incertos, por interesses predominantemente temporais. A religiosidade popular é assim mesmo.

                       É sempre importante rever nossa vida de fé para verificar se estamos ou não buscando Deus por interesses pessoais. Às vezes na vida corremos atrás de ideais que passam, deixando de lado o único ideal que não passa Jesus. A obra de Deus é esta: crer em Jesus, como o diácono Estevão, mesmo suportando a perseguição (1ª leitura), viver a proposta que Ele nos oferece e trabalhar para fazer sua vontade: a fraternidade universal. Peçamos como o salmista:"Faça-me entender os seus preceitos, Senhor "

                   Lembremos que os israelitas comeram o maná no deserto, como esse povo, sem trabalhar, comeu o pão multiplicado milagrosamente por Jesus. Pois bem, o milagre de um pão que prolonga a vida cotidianamente aponta para o dom de um pão que instaura uma vida nova, eterna, dom de Jesus. O alimento eterno consiste em crer n’Aquele que Deus enviou e que está a nossa disposição na eucaristia..


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