2ª Feira da 4a Semana da Páscoa

 

                             Atos 11,1-18; Sl 41 ;Jo 10,1-10.

 

                   A parábola dá a entender que o porteiro não deixa os ladrões entrarem, mas abre a porta ao pastor. Este tem uma relação pessoal com cada ovelha; conhece–as pelo nome, elas reconhecem a sua voz. A libertação aqui suposta é uma prefigura, na qual Jesus vai levar para fora e guiar e não vai reconduzir ao velho redil. As ovelhas que reconhecem a voz são os fiéis que pela fé sintonizam com a voz.

                 Também nos diz que tem havido falsos pastores, antes e agora. Esses ladrões e bandidos podem ser falsos messias ou mestres abusivos. Talvez se refira às autoridades que abusam do poder. Vivemos num mundo onde há muitos ladrões e assaltantes porque não estão seguindo a proposta de Deus. Na sociedade, os dirigentes estão roubando a liberdade das pessoas quando usam mal o poder. Eles ao invés de servir, são servidos. Não há respeito mútuo, querem subir na vida pisando nos irmãos. O ladrão rouba, mata e destrói. E Jesus dá a vida em abundância.

                  Jesus é o único acesso à casa de Deus, ao reino de Deus, ao Pai. Ele assegura a suas ovelhas a liberdade de movimentos e o sustento apropriado. A vida trazida por Ele é plena e perpétua, uma participação, por meio dele, na vida divina. Veio para isso, pois o homem não pode alcançá-la com suas forças.

                 Peçamos ao Pai que sejamos ovelhas, escutando e aceitando o Palavra de Jesus. E como discípulos vivamos para servi. Nos Atos ( 1a leitura) temos o exemplo de Pedro que se volta para os que não estão no redil e aprende a ser pastor. Ele entende que também os pagãos são chamados à salvação. Eles têm sede de Deus como diz o refrão do Salmo: "Minha alma suspira por vós, ó meu Deus".
               Como Maria nos tornemos pastores  que levam todos ao seu Filho Jesus dizendo:”Fazei tudo que Ele vos mandar”.



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