11º Domingo do Tempo Comum

 

               Ez 17, 22-24; Sl91; IICr 5,5-10; Mc 4, 26-34

 

                          Duas parábolas sobre semente mostram-nos como é o reino e Deus. Fala-se primeiro da semente que cresce interminavelmente esteja seu dono dormindo ou acordado. Embora o homem ceda o terreno e o trabalho de lavrar, a vitalidade está na semente, onde Deus a inseriu. A outra parábola é sobre é sobre uma frágil semente e mostarda que cresce para tornar-se o maior de todos os arbustos.

                       Essas parábolas contam-nos que a plenitude do Reino de Deus está na vida futura. Mas, por outro lado esse reino é já uma realidade na nossa vida presente, que inspira a nossa esperança e expressa a presença ativa e amorosa de Cristo entre nós. O reinado de Deus não crescerá por puro esforço humano, nem se estende com a violência: É preciso deixá-lo crescer; sua força é misteriosa. É um convite a esperança.

                    Se a parábola precedente se fixava no ritmo do crescimento, a presente sublinha a desproporção entre o tamanho de uma semente e a planta na qual se converte.

                  O Reino de Deus cresce na história, nas sociedades e em nossos corações através da graça do Senhor. Mas isso não é tudo. Precisamos cooperar com essa graça de modo a fazer deste mundo um “pequeno paraíso”, onde prevaleçam a justiça, a verdade, o amor e a liberdade, sinais reais do Reino de Deus.





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