ESTUDO BÍBLICO - MÓDULO XLI

NOVO TESTAMENTO

ATOS DOS APÓSTOLOS (continuação)
 
CAPÍTULO 16 -PRISÃO DE PAULO E SILAS
A pregação de Paulo e Silas incomoda os romanos que, por essa razão, mandam prendê-los. “Os magistrados mandaram arrancar-lhes as vestes para açoitá-los com varas. Depois de lhes terem feito muitas chagas, meteram-nos na prisão. “Pela meia-noite, Paulo e Silas rezavam e cantavam hino a Deus, e os prisioneiros os escutavam. Subitamente, sentiu-se um terremoto tão grande que se abalaram até os fundamentos do cárcere”. As portas se abriram, as algemas caíram. O carcereiro, apavorado, supôs que os presos haviam fugido e, em desespero puxou a espada para se matar. Paulo salvou-lhe a vida ao alertá-lo de que nenhum preso havia fugido. “Então o carcereiro pediu luz, entrou e lançou-se trêmulo aos pés de Paulo e Silas. Depois os conduziu para fora e perguntou-lhes: ‘Senhores, que devo fazer para me salvar?’ ‘Disseram-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo tu e tua família”.
 
MEDITAÇÃO
Essa paz de Paulo e Silas me encantam. Uma paz que excede todo entendimento. Essa é verdadeiramente a paz de que Jesus falou. É um estado de espírito tão profundo que não se abate com o que ocorre na superfície. É no cárcere, decorrente de uma prisão injusta que Paulo e Silas cantam hinos a Deus. Ninguém canta se não estiver alegre. Eles têm pressa de que a Palavra de Deus chegue a todos. Seu discurso e seu exemplo são tão contundentes que nessa noite convertem os outros prisioneiros e o próprio carcereiro. Glória a Deus.
  
 
CAPÍTULOS 21 e 22 - NOVA PRISÃO DE PAULO E SEU DISCURSO
Paulo assombrava os judeus com seu discurso inflamado que a cada dia convertia inúmeras pessoas. Penderam-no e tencionavam matá-lo. Paulo se identifica: “eu sou judeu, natural de Tarso, na Cilícia, cidadão dessa ilustre cidade. Mas peço-te que me permitas falar ao povo. O tribuno lho permitiu”. Paulo então se volta para o povo: “Eu sou judeu, nasci em Tarso, na Cilícia, mas criei-me nesta cidade, instruí-me aos pés de Gamaliel, em toda a observância da lei de nossos pais, partidário entusiasta da causa de Deus como todos vós também o sois no dia de hoje. Eu persegui de morte essa doutrina, prendendo e metendo em cárcere homens e mulheres.” Paulo começa a relatar o encontro com Jesus a caminho de Damasco, conforme já expomos no Módulo XL.
 
CAPÍTULO 26 - PAULO AINDA PRESO FAZ SUA PRÓPRIA DEFESA
O rei Agripa permitiu a Paulo fazer a sua defesa. Eis o seu discurso: “Julgo-me feliz de poder fazer a minha defesa, na tua presença, ó rei Agripa, de tudo quanto me acusam os judeus, porque tu conheces perfeitamente os seus costumes e controvérsias. Peço-te, pois, que me ouças com paciência. Minha vida, desde a minha primeira juventude, tem decorrido no meio de minha pátria e em Jerusalém, e é conhecida dos judeus. Sabem eles, desde longa data, e se quiserem poderão testemunhá-lo, que vivi segundo a seita mais rigorosa da nossa religião, isto é, como fariseu. Mas agora sou acusado em juízo, por esperar a promessa que foi feita por Deus a nossos pais.” Paulo relembra que perseguia os cristãos: “quando os sentenciavam à morte, eu dava a minha plena aprovação. Muitas vezes, perseguindo-os por todas as sinagogas, eu os maltratava para obrigá-los a blasfemar. Enfurecendo-me mais e mais contra eles, eu os perseguia até no estrangeiro.” Paulo prossegue falando de sua conversão e de sua missão de pregar a Palavra de Deus com excelência aos pagãos “para abrir-lhes os olhos, a fim de que se convertam das trevas à luz.” Festo que conhece Paulo e sabe que está diante de um homem culto, que teve por mestre Gamaliel, fica impressionado com a sua eloqüência e exclama: “Estás louco, Paulo! O teu muito saber tira-te o juízo”. “Paulo, então, respondeu: “Não estou louco, excelentíssimo Festo, mas digo palavras de verdade e de prudência.” Paulo prossegue discorrendo sobre a Palavra de Deus. Festo exclama: “Por pouco não me persuades a fazer-me cristão!”
 
COMENTÁRIO
Paulo faz questão de lembrar que foi um fariseu zeloso que julgando percorrer o caminho certo, perseguia os cristãos. Agora se angustia ao tentar mostrar a luz àqueles que como ele outrora, estão na escuridão. Paulo sofreu na carne, conforme anunciado por Jesus, todas as perseguições. Foram muitas prisões e açoites, além de tentativas de assassinato. Contudo, ele nunca renunciou à sua fé, nunca silenciou. Pregava até no cárcere conforme já relatamos. Empreendeu inúmeras viagens para pregar em toda parte. Ele foi verdadeiramente um vaso escolhido de Deus. Pedro e Paulo foram as colunas da igreja.
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No Módulo XLII iniciaremos o estudo acerca das Cartas de Paulo, a começar pela Carta de São Paulo aos Romanos.
 
Boa leitura
  
Sábado, 04 de julho de 2009.