PORQUE JESUS NÃO VOLTOU AINDA ?

Desde o mês de fevereiro de 2007 o mundo vive sob alerta de que em pouco tempo nosso planeta não mais poderá nos conter. Foram 250 cientistas de 150 países advertindo para o caos ecológico em menos de oitenta anos. E dois anos se passaram depois daquele anúncio e o a expectativa já caiu para menos de quarenta anos. Muito antes, porém, homens da Ciência já faziam coro com as profecias bíblicas e os adventistas do sétimo dia advertindo para o caos ao qual caminhamos por nossa orgia social e ecológica. Governantes de todo o mundo já se reúnem para discutir a questão do aquecimento global há mais de vinte anos. No tempo em que se ia ao supermercado levando a própria sacola e voltava-se com cartuchos de papel já se criticava veementemente a pesca de baleias, por exemplo. Músicos até cantaram sobre o tema. Todavia, embora a poluição das águas, do ar e dos alimentos, há a voracidade de alguns em enriquecer com práticas destrutivas da natureza, que também levam a economia e a sociedade a estagnação, como também há necessidade das famílias de sobreviver. Como encontrar o meio-termo capaz de satisfazer a tudo?

Hora. A advertência de 2007 esclarecia que tínhamos ultrapassado em dois anos o ponto de retorno. Isso significa que o caos absoluto é certo e a extinção da vida e da humanidade será um fato num tempo muito mais próximo do que se imagina. Entretanto, antes da extinção haverá sofrimento de pessoas e animais. E sofrimento é o que vemos a intensificar-se nos últimos dois anos. Entretanto, os governantes e os homens de poder econômico continuam se reunindo. A cada nova reunião dão a entender que uma solução sairá, mas despedem-se no final sem ter chegado a algum acordo. Assinam muitos papéis, mas nenhum determina qualquer medida real. Enquanto isso, tisunmis matam milhares, furacões matam centenas e deixam milhares desabrigados, terremotos devastam países pobres e ricos, a fome assola outros matando seus filhos, chuvas intensas destroem casas, cidades e matam pessoas, nevascas matam centenas e o calor outra centenas mais.

Porque seria que não chegam a acordo então? Haveria o que fazer se chegassem? Quem deveria fazer o que haveria para fazer – os governos, os empresários ou a sociedade?

Uma humanidade que acha dispendioso ajudar vítimas de um terremoto em um dos países mais pobres do mundo faria alguma coisa para mudar seu próprio curso catastrófico? Um povo que gasta milhões em fantasias de carnaval, mas acha dispendioso sustentar um presidente destituído por golpe na embaixada brasileira reverteria sua própria hecatombe?

Quantas pessoas passaram a carregar suas sacolas ao mercado após o anúncio de 2007? Quantos deixaram de jogar lixo pelas ruas e depositar recipientes e sacolas plásticas em lugares impróprios depois daquele fevereiro? Quantos passaram a andar mais de bicicleta, ônibus ou a pé? Por acaso não são os pobres os que mais jogam lixo plástico nos nas ruas, nos terrenos baldios, córregos e rios enquanto os ricos são os que mais poluem a natureza com elementos químicos? Por acaso os pobres não trabalham nas industrias poluidoras dos ricos e nenhum dos dois se dispõe a abrir mão de sua parte e pensar em uma alternativa pra preservar o meio ambiente?

Com vistas em tudo isso, se vemos que o ser humano é a própria causa do processo catastrófico, mas segue de nariz empinado dizendo que vai resolver o problema, embora a empurrá-lo com a barriga, resta-nos uma única expectativa – a perspectiva fatal da hecatombe iminente e o extermínio da raça humana, depois que todos tiverem sofrido os flagelos mais aterradores que estão por vir, os quais já estamos presenciando e se intensificam a cada dia nos atingindo a todos.

Não obstante, todo esse flagrante de desinteresse e ganância de parte da humanidade, governos, homens de poder, cineastas, novelistas, carnavalescos, autoridades religiosas e todos mais seguem pregando a continuidade da vida humana, a solução dos problemas ecológicos e sociais e a nova era de paz quando um poder inerente ao ser humano despertará e produzirá a harmonia e respeito mútuo que ainda não se vê.

Entretanto, ao longo de sua história a humanidade viu e reviu governos e homens de poder prometerem coisas que não pretendem cumprir e muitas outras que nem mesmo podem cumprir, especialmente solucionar os grandes problemas ecológicos e sociais. Quanto a especulação de que um espírito de boa vontade inerente ao ser humano nos levará ao bom-senso e harmonia geral na nova era de paz, trata-se de outra promessa humana e seres humanos não comprem o que prometem, mesmo aquilo que deseja realmente cumprir.

Outra perspectiva, porém, há e essa é sólida e trará alívio para todo aquele que crê que a Bíblia é a Palavra escrita de Deus, o Criador e sustentador. Para esses essa alternativa não será o mero escape do sofrimento porvir e da hecatombe iminente da qual ninguém escapará por suas forças, mas será o começo da vida real, a vida eterna como Deus a constituiu no início, onde as pessoas serão sempre jovens, sem defeitos físicos, sem doenças, sem envelhecimento, sem injustiça de nenhum tipo, sem o menor sofrimento e sem morte. Trata-se do retorno de Jesus Cristo que muitos zombam que está demorando demais, por isto não virá. Todavia, Ele retornará e, embora pareça que demora, não demora, só não retornou ainda porque está dando tempo ao ser humano.

Esse retorno de Cristo, porém, será tenebroso para muitos, precisamente para a maioria da humanidade e entre esses estarão justamente os que pregam que é possível harmonia e paz onde todos fazem o que bem entendem, sem usar a Lei Deus como metodologia de vida, como guardião do direito. E para que o tempo da volta de Jesus chegue é preciso que a incapacidade dos governantes, dos homens do poder e da sociedade em geral torne-se fragrante a ponto de até os desatentos perceberem. Quando isso acontecer, quando não mais existir sossego e a comodidade tiver virado história de ficção, muitas pessoas entregarão suas vidas a Deus, adotando sua Lei como método de vida, pois reconhecerão racionalmente que a alternativa por Ele anunciada há mais de seis mil anos é infalível, que Seu governo sobre seres inteligentes que reconhecem as qualidades de Sua Lei é indeclinável, que desde sempre nada do que existe sofre degradação se estiver sob a regência do Criador. Sob a regência humana, porém, tudo irá para o caos.

Quando nosso planeta e povo estiver há um passo do abismo, então os gananciosos, os usurpadores, os mentirosos arautos da era de paz e harmonia, os ladrões do povo, os soberbos, os orgulhosos, os egoístas, os que continuarem insistindo na não existência de Deus, bem como os que insistirem em deturpar Sua Palavra e aqueles que enganam as pessoas com falsas expectativas, etc., – todo esses serão desmascarados e o povo se voltará para Deus e Sua oferta de salvação, então Jesus voltará e levará para a eternidade a tantos quantos O aceitarem como Salvador pessoal, valendo-se de Seu sacrifício na cruz para a remissão dos pecados de todo aquele que reconhecer seus pecados e desejar receber perdão.

Ainda assim, a maioria não estará entre os resgatados da hecatombe, simplesmente porque o orgulho da maioria não lhes permitirá abrir mão de suas vantagens aparentes, de suas tradições de família, de seu capital e de sua presunção para admitir que estão errados. E, mesmo diante da verdade desnuda, eles continuarão apostando na hipótese que lhes sustentará o orgulho e prepotência, que os manterá acima dos demais e melhores do que os outros, com privilégios que ninguém mais pode ter.

Contudo, eles ficarão sem nada, sem nem mesmo a própria vida, porque o Senhor de todas as coisas os destruirá de uma vez por todas na renovação que fará em toda a terra, dando para Suas fiéis testemunhas o que eles antes tinham destruído e retido com fraude.

Entretanto, mesmo que os cientistas estejam errados e a hecatombe não aconteça, logo cada um de nós perderá a vida e será o fim de tudo. Todavia, Deus deixou Sua promessa de vida eterna, onde todas as nossas lembranças serão nítidas, a identidade será tão clara como agora e reconheceremos tudo e todos com quem estivemos, além de que não mais envelheceremos, tampouco ficaremos doentes, sofreremos ou morreremos.

Você não acha que isso vale muito a pena?

Wilson doa Amaral