SEMANA SANTA

INÍCIO: DOMINGO DE RAMOS. FIM: DOMINGO DE PÁSCOA


Domingo de Ramos –
Celebramos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, e o início da Semana Santa. Jesus sobe a Jerusalém com seus discípulos para celebrar a Páscoa. Um verdadeiro Rei que entra em Jerusalém, não em um carro, não montado em um cavalo puro-sangue, mas montado em um jumentinho (sinal de humildade). O povo o aclama. “À sua passagem muitas pessoas estendiam seus mantos no caminho.” “Saíram-lhe ao encontro com ramos de palmas, exclamando: ‘Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor, o reio de Israel.”

Provém dos “ramos de palmas” o domingo de ramos. Até hoje nossa igreja celebra o Domingo de ramos com palmas, ou ramos.


Segunda-Feira Santa -
É o segundo dia da Semana Santa.  

Terça-Feira Santa -
É o terceiro dia da Semana Santa.  

Quarta-Feira Santa
- É o quarto dia da Semana Santa. É na Quarta-Feira Santa que é encerrado o período quaresmal. Algumas igrejas celebram a procissão do encontro entre Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. Aproxima-se a hora da morte do Senhor Jesus.

Quinta-Feira Santa - Celebração da Última Ceia –
- É o quinto dia da Semana Santa. Nesse dia é relembrada especialmente
a Última Ceia, na qual Jesus instituiu a Eucaristia, lavou os pés dos discípulos (o famoso lava-pés) e nos deixou o mandamento do amor: “Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado”. Também foi no fim da tarde desse dia que Jesus anunciou a traição que se avizinhava: Judas, o filho das trevas, venderia seu Mestre por apenas trinta moedas de prata. Anunciou ainda Jesus que Pedro o negaria, não só uma, mas três vezes antes que o galo cantasse. É ainda nessa noite que se concretiza a profecia: “Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho serão   dispersadas (ZC 13,7). Jesus, no monte das Oliveiras, é  preso e levado pelos soldados.

Sexta-Feira Santa -
É o sexto e último dia da Semana Santa. Pela manhã, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo entregam Jesus a Pilatos. Nessa manhã, Judas, o traidor, não suportando o remorso, jaz pendurado em uma corda. É nessa manhã que o povo pede que soltem Barrabás, o homicida, e crucifiquem Jesus, àquele que amou até seus agressores, que deu a vida por eles e por nós. Jesus foi crucificado por  volta da hora terceira (nove horas da manhã). Foi um longo tempo de sofrimento, abandono e dor. A morte de cruz é lenta, dolorosa. Da hora sexta (meio-dia) até a hora nona (quinze horas) houve trevas. O sol se recusou a brilhar nesse dia de trevas. Nesse dia em que a Verdadeira Luz agonizava por causa da ignorância, da intolerância, da escuridão mental de muitos. 

Sábado Santo - Sábado da Aleluia - 
A igreja, antegozando a ressurreição do Senhor, celebra o Sábado da Aleluia (alegria). É a feliz espera do sepulcro vazio, da Vida vencendo a morte.

Domingo de Páscoa (Domingo da Ressurreição) –
A igreja celebra a Ressurreição do Senhor. O dia ainda não havia clareado, era ainda madrugada quando Maria Madalena foi ao sepulcro. Vendo-o vazio, correu e foi dizer a dizer a Simão Pedro e ao outro discípulo (João) a quem Jesus amava. Acreditava Madalena que alguém havia escondido o corpo do seu Senhor. “Saiu então Pedro com aquele outro discípulo, e foram ao sepulcro. Corriam juntos, mas aquele outro discípulo correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro. Inclinou-se e viu ali os panos no chão, mas não entrou. Chegou Simão Pedro que o seguia, entrou no sepulcro e viu os panos postos no chão. Viu também o sudário que estivera sobre a cabeça de Jesus. Não estava, porém, com os panos, mas enrolado num lugar à parte. Então entrou também o discípulo que havia chegado primeiro ao sepulcro. Viu e creu.” Jesus esperou que os discípulos se afastassem para aparecer primeiro a Maria Madalena, àquela de quem ele havia expulsado sete demônios. Jesus quis provar com isso que verdadeiramente não faz acepção de pessoas, que todos são filhos seus e, portanto, ele os ama a todos.
 
Ressuscitou, venceu a morte. O sepulcro não foi capaz de detê-lo. A cruz não foi capaz de silenciá-lo. Meu Senhor e Meu Deus.