A marca.

Eu tenho a marca em meu coração,

Pois as lágrimas esculpiram um sentimento.

Meu peito carrega a emoção de te ver,

E pede com reverência sua alegria.

Quando no principio ergueu seu punhal,

Mais o brado amigo calou seu temor.

Quando a lâmina jogada calou seus soluços,

Teus joelhos dobrados marcou seu amor.

Quando tua herança que seria imolada,

Voltava segura ao seio da mãe.

Tua mente sabia qual o preço seria,

Que então calaria a serpente e o mal.

Agora no muro derribado...caído,

Onde os filhos amigos esperam o amor.

Não sabem que a rosa, vermelha moída,

Secou as feridas, lavradas na dor.

O punhal que lançado ao chão pelo teu,

Levou o autor do amor como réu.

Sofreu toda ira, foi ao encontro da morte,

Mudou nossa sorte, calou nossa dor.

Ele agora espera, que o vejam de novo,

Que componham o povo, que brotou do amor.

Não entende Abraão, que Jesus é o Cristo,

Israel vem depresa, nesse amor eu insisto.