Deus

Em nada o vejo,

Em tudo o sinto:

No aperto das mãos;

No pulsar do Coração;

No Sorriso da Criança;

Na espera, a Esperança;

Na realização do querer;

Nos planos fiando a mente;

No desabrochar da flor;

Na realização do querer;

Nas manhas que faz o Amor...

Como do nada surgimos,

É com nada que ficaremos,

Após nascer... Após morrer...

Nada vejo a minha frente,

Mas vou porque o sinto,

Chamando-me ao infinito:

Nos passos vacilantes;

Na dúvida do seguir;

No olhar indiferente;

Nos diversos sentidos;

Na Saudade do partir;

Na procura doravante...

Em terra aqui estamos...

De lá é que ele nos guia,

E nos mostra um caminho:

No conhecimento do adulto;

Nas festanças da Família;

No afago, por um Carinho;

Qual a Ternura de Maria;

No Sorriso pela Conquista...

E do nada... Nada vemos,

Do tudo... Tudo é nosso e sentimos,

É o Amor, o Amor lindo!

Cabendo para cada um

O Dom de dissolvê-lo,

Com a Paz, humanamente,

Fazendo do seu, o nosso,

O que é nosso, o seu,

Em harmonia... Igualmente,

Ao ensejo do nosso Deus...

José Corrêa Martins Filho
Enviado por José Corrêa Martins Filho em 17/08/2010
Reeditado em 23/04/2016
Código do texto: T2444154
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