Devemos nos bastar em assumir nossas culpas!
As fatalidades existem, porque tudo na vida tem um começo, meio e fim.
O homem é causador de muitas das tragédias que acontecem, direta ou indiretamente. Não devemos culpar Deus por nossos atos inconsequentes. Toda ação gera uma reação, assim também funciona com a natureza. E a morte, a dor, as perdas, as dificuldades, também fazem parte da vida.
Não daríamos tanto valor aos momentos de felicidade, se os mesmos fossem constantes. Essas coisas horrendas... não são de Deus, é a rebeldia do homem contra as coisas que existem. O homem modifica a natureza... a consequência disso... todos pagam.
Por isso, devemos ser menos egoístas e lembrarmos que uma única atitude nossa pode acarretar num resultado positivo ou negativo, mas que nem sempre será sofrido de forma individual e sim coletiva.
Se temos o livre arbítrio, seria Deus o culpado por nossos atos e pensamentos?
Deus está na força das pessoas que lutam contra doenças como o câncer, no conforto daquele que sofre, naquela pessoa que num papel de anjo surge do nada te oferecendo ajuda, nas pequenas coisas boas que acontecem todos os dias e nem sempre temos tempo de enxergar.
Não devemos transferir nossas culpas a Deus ou a supostos demônios. E sim assumir as consequências de nossos atos.
"Dê a César o que é de César e a Deus o que é de Deus" (Mt 22.17-21).