Perdoar sempre. . .
 
 
 
Liturgia do 24º domingo do tempo comum.
Evangelho de Mateus 8, 21 a 35.

 
 
A liturgia desse domingo chama nossa atenção para o mistério do perdão. É preciso corrigir, mas não podemos ficar apenas na correção.  Pedro age como se tivesse certeza ao perguntar a Jesus quantas vezes deveria perdoar seu irmão. Até sete vezes, Senhor? Jesus, porém, dá a Pedro uma resposta que o deixa atordoado. Você deve perdoar “setenta vezes sete”, ou seja, infinitamente.
 
Jesus conta uma parábola onde um rei resolve fazer acerto de contas com seus empregados. Foi levado até ele um de seus empregados que lhe devia uma verdadeira fortuna. O rei vendo que o empregado não tinha como pagar a divida, mandou que ele fosse vendido como escravo e também toda sua família para que pagasse a divida. O empregado prostrou-se aos pés do rei implorando por misericórdia e pedindo um tempo para que pudesse pagar a divida. Diante disso, o rei teve compaixão e perdoou a divida do empregado.
 
Ao sair o empregado encontrou um companheiro que lhe devia cem moedas. Ele agarrou o companheiro e exigiu que ele lhe pagasse imediatamente o que lhe devia. O companheiro pedia por misericórdia, dá-me um prazo que eu lhe pago o que devo! Mas o empregado não teve compaixão e mandou que o companheiro fosse jogado na prisão até que sua divida fosse paga.
 
O rei sabendo do acontecido mandou chamar o empregado e lhe disse: empregado ruim, eu te perdoei tua divida, não devias fazer o mesmo com teu companheiro? O rei mandou entregar o empregado aos carrascos para que fosse torturado até que sua divida fosse paga.
 
Será que é tão difícil perdoar o outro? Deus não impôs limites para o perdão, muito pelo contrário, Ele quis mostrar que o perdão é infinito. Que devemos perdoar sempre. Na maioria das vezes agimos como seres irracionais, não abrimos nossos corações ao outro, não estendemos nossas mãos, preferimos viver egoistamente, não deixamos fluir o “amor” gratuito que recebemos de Deus. Somos incapazes de amar assim como Jesus nos amou. Quando perdoamos de verdade sentimos nosso coração leve. Que saibamos nos espelhar na bondade de Jesus que amou até a morte e morte de cruz.
 
 


Wilcaro Pastor
Enviado por Wilcaro Pastor em 11/09/2011
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