Dualidades: Os dois lados de uma mesma moeda, a Vida!

Vive-se um contexto, onde o conceito de dualidade está presente em quase tudo, como se fosse uma estrada de mãos duplas. Uma vai e leva, outra vem e trás, uma aproxima outra distancia: sejam pessoas, locais ou acontecimentos.

Há dia e noite, luz e trevas, macho e fêmea, saúde e doença, vida e morte, paz e guerras, - seja paz interior ou entre nações -, guerra fria a produzir resultados funestos e quentes para continentes inteiros, ou guerras interiores em cada individuo.

Existem forças do mal – representado pelo diabo -, e o poder espiritual do bem representado por Deus -, destas e outras dualidades não há como fugir, ou ignorá-las, fingindo que as mesmas não existem.

Pode-se forjar algum subterfúgio ou escape para não se pensar nas dualidades, nem por isto elas deixarão de existir. Não há neutralidade, terreno neutro com ausência de escolhas, não há espaço algum como se fosse um muro invisível onde o indivíduo possa se acocorar, numa atitude de indecisão. Algo como: estou no muro, na dúvida, no “stand bye”, enquanto decido, se pulo para dentro ou para fora do muro invisível no vale da decisão. Decidindo ou não, o indivíduo já estará dentro de um dos lados nesta dualidade.

Cabe-lhe apenas, como ser pensante, reavaliar os conceitos arraigados na mente, para a constatação sobre, a qualidade de vida tais conceitos lhe conduzirão: boa ou má?

Se, a prejuízos morais, físicos, financeiros ou espirituais, ou a uma vida com qualidade e a melhor qualidade de vida.

Em São João Cap. 10, verso 10, Jesus – o Rei dos Reis - afirmou:

“O ladrão não vem se não para matar, roubar e destruir; eu – Jesus – vim para que tenham vida e a tenham com abundância”.

Este curto trecho das escrituras nos trás inúmeras lições de vida e aplicações.

1)-O termo ladrão utilizado aqui pode ter inúmeras aplicações, assinalarei apenas algumas delas:

-criatura “amiga dos bens alheio”, aquele indivíduo que furta coisas, oportunidades, dignidade, carteira, dinheiro e, se “preciso for” matará para conseguir seus intentos;

-pode ainda ser entendido como, uma enfermidade que assole a saúde, forçando-lhe a gastar com consultas médicas e remédios ou, a faltas ao emprego causando prejuízo ao patrão e sobrecargas aos colegas de trabalho;

-um comportamento inadequado, ignóbil, que lhe conduz ao desperdício de dinheiro, saúde e boas oportunidades. Comportamento que o conduza a ação como um animal conduzido pelo cabresto, forçando-o à vícios com drogas, palavrões, masturbação, prostituição. Atos que leva a destruição para dentro dos lares, leva à contração de DST (doenças sexualmente transmissíveis). Pode levar pessoas traídas fracas a matar o outro por vingança.

Não é sobre este tipo de ladrão ao qual Jesus se refere neste trecho.

Neste texto, Jesus refere-se ao diabo. O inimigo maligno e espiritual, que está por detrás dos outros tipos de males mencionados. Inclusive ele pode não ser tão “feio” como o pintam nos desenhos, com um tridente a correr atrás de suas vítimas. Se ele assim o fosse ninguém cairia na sua conversa furada. O diabo induz o ser humano aos vícios e através deles cumpre sua tarefa macabra de: roubar, matar e destruir.

Induz o homem casado ao se “apaixonar” por uma mulher jovem, bonita. Induz uma mulher jovem a colocar anúncios nos jornais de bairro dizendo aos homens que se tornam presas fáceis, vulneráveis: “Te ofereço aquilo que sua mulher não tem”, “Faço aquilo que sua mulher não faz”, e outras mais.

Através de tais práticas peçonhentas o diabo rouba a alegria dos filhos em ter um lar com pais presentes se amando, construindo juntos o futuro dos filhos. Destrói o projeto de vida do casal. Podendo inclusive gera decadência financeira, com pagamentos de pensão a outros filhos extraconjugais. Fazendo a família perder sua qualidade de vida material, emocional e espiritual. O prejuízo espiritual é o prior.

Quem decide viver da forma a qual Jesus direciona, assume outra postura de vida. Se desvia do gosto pelo pecado e suas consequências. O seguidor de Jesus não se torna “tão bonzinho”, “bobinho”, pelo contrário – torna-se sábio – aprende que não basta viver no planeta Terra, respirar, trabalhar, fazer orgasmo, comprar o que desejar para ser feliz e completo.

Torna-se imprescindível entender que ter vida com abundância significa: usufruir o direito e oportunidade a boas decisões, ter vida com qualidade tanto no aspecto afetivo, quanto financeiro, e espiritual em grande quantidade, fartura de bens, saúde, paz, e herdar a vida eterna, para além de viver bem aqui.

Significa também:

-Não procurar doenças através dos vícios, mas, se um mal ocorrer, tal individuo deve estar preparado, seja financeira ou espiritualmente para se desarascar-se da dificuldade.

-Não procurar a morte com as próprias mãos ou más decisões, mas estar preparado para quando esta chegar, encará-la com serenidade por saber onde irá passar sua eternidade.

-Preservar a saúde e a oportunidade de trabalho de onde retiras teu pão diário, para não seres pesados ao demais, nem mendigares o pão.

-Significa também, valorizar, enaltecer, investir tempo e esforço em coisas boas, não desperdiçar tempo com palavras fúteis pelas quais darás conta a Deus, não desperdiçar tempo com fofocas, ou falas inúteis, assistindo BBB, deixando que tais programas ou “celebridades” pessoas que acabam morrendo por “overdose” por exemplo, morrendo sem qualidade de vida seja o seu formador de opinião.

Mesmo que estiveres em condições precárias de vida, mesmo sendo plebeu em relação a Jesus, o ser humano não deve se contentar com uma vida sem abundância, nem com a morte de seus projetos, pois, Jesus, o Rei dos Reis, afirmou em São João cap. 11, verso 25:

“Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que morra, viverá”

Quem crer nas palavras de Jesus, ainda que esteja morto nas drogas, no craque, afundado no submundo dos crimes, enchafurdado na lama do adultério ou prostituição, se tal indivíduo crer em Cristo, será salvo e viverá.

O pecado, prostituição, roubos, consumo de drogas, conduzem à morte do físico e da alma. Jesus o Rei, conduz qualquer plebeu espiritual à vida com abundância, física, material e espiritual.

Cabe ao indivíduo fazer sua escolha. A dualidade está diante de seus olhos, a seu dispor. Vida com qualidade ou morte? Qual vais aceitar?

nana caperuccita
Enviado por nana caperuccita em 30/09/2011
Reeditado em 19/11/2012
Código do texto: T3249590
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.