pisicografia

PSICOGRAFIA

02/ 11/ 2011

POR JUVENAL LUIZ

A anos a décadas,visitei meus mortos no cemitério

Mas nesta manhã linda de primavera,ao me levantar

Notei que havia algo de estranho,pois eu já estava La;

E ao meu redor ,muitas e muitas pessoas ,tranzeundes,

Familiares;

Cumprimentei alguns que me foram solicitos,

E até cordiais.

Outros não me ouviam ,era como se não me visem, justo

Aqueles aos quais eu mais amo,me ignoram no mínimo me lançam olhares

Que parecem passar por mim sem nenhum sentimento insistem em não me ver.

Me revoltei ,odiei a todos e voltei para casa.

Sentei me Ao sopé da grande escadaria da casa e ali fiquei,

Triste chorando por um longo tempo.Der repente, ouço barulho ,

Algazarras de quem vem La de fora;

Eram eles todos aqueles que La no cemitério me excluíram.

Abri meu coração e fui correndo ao encontro de todos,

De braços abertos e me vi entrelaçada por eles ,

passando por dentro deles sem que me toca sem.

Senti um calafrio, um mau estar, fiquei atônita ali parada

Por alguns segundos talvez .

Foi quando ouvi meu filho querido mais velho dizer bem alto;

Se a mamãe estive se aqui hoje, não festejaríamos com bebidas

E churrascos seu aniversário de morte.

E muitos gargalharam.

Ouvi estupefata e me aproximei ralhando austeramente com ele.

Mas ninguém me dera ouvidos .

Confusa e triste retornei ao cemitério querendo encontrar.

Uma resposta para tanta estranheza.

Já era tarde estava quase vazio,apenas seres raivosos e iguinorantes

a me lançarem olhares sombrios e temerosos.senti muito medo.

E lembrei me de minha querida mãezinha.

Ajoelhei me e entrei em prece fervorosa,foi quando senti um calor,

Como o de um afago gostoso ,Perse bi uma luz ao longe

E corri em direção via apenas silueta de áureas reluzentes e coloridas.

CAMINHEI ASSUSTADA MAS TRANQUILA E AO ME APROXIMAR

PERCEBI QUE LA ESTAVA MINHA QUERIDA

MÃEZINHA E COM ELA OUTROS

DE MUITA LUZ.

Todos me abraçaram com fraternidade e carinho.

Feixes de luz e chuva de pétalas multicoloridas caiam

Incessantemente sobre nossas cabeças.

O perfume me embriagou, trazendo me paz e sentimento

De uma felicidade sem igual .

Ai eu percebi que já não estava mais no mundo dos vivos ,

Mas como explicar se me sentia Tão viva?

Mas aos poucos fui entendendo tudo o que se passara.

Naquele momento foi como libertar me de meus infernos;

E assim pude entender que já estava desencarnada há anos.

Hoje já não cinto saudades das vezes que visitei meus,

Mortos nos cemitérios,para falar a verdade ,

Nunca mais voltei lá.

Hoje o encontro com os meus se dão de outras formas. As vezes penosa ,mais necessária para ambos.

Hoje estou bem e trabalhando muito, mas de tudo,

Ficou o aprendizado não visito apenas os meus e sim,

Os seus os nossos a todos meus irmãozinhos visito hoje ao meu próximo.bjs com carinho de:

Célia Campos D Damasceno.

juvenal bastos e Cileia Campos D Damasceno
Enviado por juvenal bastos em 02/11/2011
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