VERDADES SOBRE AS VERDADES

As verdades são testadas pelos efeitos que produzem. Toda verdade tem o contexto em que será testada e produzirá efeito negativo ou positivo. Fora do fim para o qual foi produzida toda verdade é mentira, pois produz efeitos negativos, como se usar-se uma faca em lugar de panela. Verdades que produzem efeitos negativos mostram-se inverdades. Por exemplo, assim como a força gravitacional faz inclinar um pino que não possui base, ou que está posto fora do prumo, as atitudes dos indivíduos produzem efeitos sobre eles mesmos, sobre a sociedade e sobre o meio ambiente, podendo ser positivos ou negativos. Logo, verdades verdadeiras são as atitudes que mantêm os indivíduos saudáveis, a sociedade coesa e harmônica, bem como o meio ambiente equilibrado.

A diferença entre as verdades dos islâmicos, dos católicos, dos espíritas, dos budistas, etc., é que a verdade de Yaveh, Deus ao qual Israel pertencia, é a de que Ele é o próprio e único CRIADOR, MANTENEDOR E RESTAURADOR, o que nenhum dos outros deuses é e nem pode ser, porque Yaveh surge de Si mesmo, por Si mesmo, enquanto os outros são (objetos e personalidades imaginárias) criados pelo imaginário dos seres humanos em vista de satisfazer cada um a seu interesse.

Outra diferença, é que as ordenanças de Yaveh (Suas Leis) sempre visam harmonizar, de forma a satisfazer de maneira coerente (sem efeitos colaterais) as necessidades de bem-estar de todos, resultando em satisfação para todos. Na didática de Deus a satisfação do interesse de um jamais pode produzir prejuízo para outro e/ou outros. No caso dos deuses inventados, pela personificação que seu criador lhe atribuiu ele sempre favorecerá àquele que lhe adular, não se importando com os efeitos que podem resultar para os que o rodeiam. Por isto os deuses de pedra, de gesso, de barro, astros, estrelas, etc., são tantos, porque os interesses egoístas das pessoas são diversos.

Ao contrário do que se pode presumir, nós (terráqueos) estamos errados e o resto do Universo tem agido certo, porque nós é que deixamos de viver pelas regras acertivas do CRIADOR da máquina que somos e das máquinas nas quais estamos inseridos – a sociedade, o planeta e o Universo, que sofrem os efeitos negativos de nossas "verdades" inadequadas, que têm orientado as atitudes humanas. Prova é o caos econômico, a conturbação social e o declínio das condições de vida no planeta, à beira de uma hecatombe universal.

Não é que a hierarquia religiosa seja mais importante que os humanos, embora que muitas religiões e denominações religiosas têm mostrado isto. É que o Universo é um mecanismo submetido a si mesmo. Os trilhos do trem são a hierarquia do trem, que pode pretender andar sem os trilhos, mas não conseguirá jamais. Se entendermos o cristianismo de Cristo, e não o da Igreja Católica e de tantas outras, veremos que não estamos submissos a nenhum homem, a não ser a Deus, mas Ele mesmo diz que devemos nos submeter uns aos outros naquilo em que está em acordo com Ele (Deus), querendo dizer que se o patrão me ordena fazer, ou as conveniências me ordenam fazer algo em desarmonia com as normas de Deus, estou desobrigado de cumpri-las. Entretanto, perante os homens poderei ter que responder por isto, como se estivesse a causar efeito negativo para a sociedade. Mas diante disso, o verso do centro da Bíblia diz que mais importa agradar a Deus do qu aos homens, pois em relação aos homens minha desobediência pode estar prejudicando a seus interesses mesquinhos, por isto se cercam de leis para obrigar os indivíduos. E mais importa agradar a Deus do que aos homens diz respeito também a agradar a nós mesmos porque muitas vezes em nosso ímpeto de agradar a nós produzimos prejuízos e desconforto, sofrimento e dor para os outros e para o meio, resultando em sofrimento geral.

As atitudes em acordo com Deus ao qual Israel pertencia devem levar em consideração nosso interesse sim, mas observando sempre pelo prima das normas de Deus se não produzirão efeitos negativos nos outros.

O Deus ao qual Israel pertencia é o Deus de todo que O aceitar e aceitar normatizar sua vontade pessoal pelas normas de conduta do Criador, pois Ele não é monopolizado nem dominado por alguém, ao contrário, Ele é quem controla tudo e todos, haja vista que os acontecimentos históricos têm corrido de forma a mostrar que no controle de um planeta o homem somente produz declínio e morte, quanto pior faria se estivesse no controle do Universo.

Wilson Amaral

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Wilson do Amaral Escritor
Enviado por Wilson do Amaral Escritor em 10/01/2007
Reeditado em 30/01/2007
Código do texto: T342834