SEXTA-FEIRA SANTA
Nesta Sexta-Feira Santa seguimos os passos de Jesus até a cruz, fazendo memória de Sua Paixão e Morte numa entrega total. Traído, preso e amarrado, Jesus foi entregue ao sumo sacerdote. Caifás o sumo sacerdote, de antemão, sentenciou Jesus à morte, dizendo aos judeus: “É preferível que um só morra pelo povo”. Após ser interrogado Jesus é levado a Pilatos.
Pilatos não encontrando nenhum crime em Jesus, lava suas mãos e O entrega para ser crucificado. Depois de humilhado e crucificado Jesus foi despojado de suas veste e sua túnica lançada à sorte para ver quem ficava com ela.
Assim, nesta Sexta-Feira Santa tempo de jejum e silêncio, contemplamos celebrativamente o sacrário aberto e vazio, a mesa da Palavra esvaziada e despojada de seus ornamentos. O que, simbolicamente, nos leva a refletir sobre o esvaziamento de nossos pecados.
A assembléia reunida contempla também no olhar de cada fiel, a desolação, a tristeza, a Paixão e a Morte Dolorosa que sofreu Jesus. Nesse clima de angustia e dor, cada um eleva sua prece silenciosa. Ouve-se apenas o tilintar do vento a conduzir as preces ao mais alto dos céus.
Ao final deste momento crucial, a assembléia se despede silenciosamente, levando consigo, em seu coração uma dor que dilacera que consome até a alma.