SOMOS DE DEUS

A grande alegria do homem está em saber que, “Além de ti Senhor não há quem possa socorrer”. (2 Cr 14,11)

Muitas vezes, vemos nuvens espessas passeando por entre nossa existência e, caímos na tentação de solicitar ao mundo por um auxílio reforçado.

Há situações que duvidamos das promessas de Deus e ansiosos demais, imploramos por um pouquinho de fé que venha nos socorrer afastando-nos das inquietações.

Porém, por estarmos sobre a tensão da pressa não observamos que certas circunstâncias nos requer uma atenção dobrada, para olharmos o nosso próprio interior e perceber que estávamos indo na direção errada.

Todos têm um código de conduta que leva a reações diversas. Recebemos multiplicado aquilo que mais apresenta condições desfavoráveis a espécie.

E o que temos sido se torna aprendizados ou, enrijecimentos para a alma.

Nem sempre recebemos o que compartilhamos. Pois, há lições a um determinado grupo que se avança de uma só pessoa e vai circulando numa corrente humanitária.

Observar e aprender que de tempestades podemos extrair chuvas de bênçãos. E são os olhos do espírito que absorve a graça da conversão na totalidade de Deus.

Há um pequeno conto:

Entre as pessoas de uma aldeia que existia perto da fronteira dos bárbaros, havia um homem que levava uma vida justa. Sem razão, o seu cavalo escapou e fugiu para território alheio. Todo mundo tinha pena dele, mas o velho disse: “o que faz vocês pensarem que esta não é uma coisa boa”?

Vários meses depois, o cavalo voltou acompanhado por uma fêmea de raça dos bárbaros. Todos parabenizaram. Mas o velho disse: “o que faz vocês pensarem que isso é não pode ser uma coisa ruim”?

E a família ficou posicionada por possuir um animal de grande linhagem, seu filho gostava de montá-lo. Um dia ele foi cavalgar caiu e quebrou o quadril. Todo mundo tinha pena dele, mas o velho disse: “o que faz vocês pensarem que esta não é uma coisa boa”?

Um ano depois, uma grande guerra sobreveio e, os bárbaros ameaçaram entrar na fronteira determinados a dominar a aldeia. Todos os homens válidos foram convocados a lutar com os seus arcos e flechas. Das pessoas que sobraram da guerra, nove em cada dez morreram. Os que retornaram estavam muito debilitados e só porque o filho do velho era coxo, os dois foram poupados, pois um precisava cuidar da sobrevivência do outro.

Eles foram os únicos a cuidar dos feridos e o que parecia uma maldição foi à bênção dos que restaram.

Nosso casulo de carne exíguo, necessita da sabedoria perfeita de Deus para encontrar a cura que abrirá portas de entendimento.

E a parti da palavra que procede da cura do servo do centurião, precisamos manter viva a chama da fé:

“Não te incomodes, Senhor, pois não sou digno de que entres debaixo do meu teto, pelo que nem me julguei digno de ir ter contigo. Mas diz uma só palavra e o meu servo será curado”.

(Lc 7,1-10)

Nós temos que nos abandonar numa total confiança a Deus, acreditando que tudo lhe é possível.

Fim desta, C. Silva da Silva - Akeza.

Agradeço sua presença de sol e lhe desejo de boa sorte, prosperidade e a paz de Cristo.

Akeza
Enviado por Akeza em 05/06/2012
Código do texto: T3707298
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