NÃO QUERO SER MAIS UM

Constantemente sinto vontade de chorar por ver a lastimável situação em que o mundo se encontra. A hipocrisia, a ganância desmedida e a falta de amor ao semelhante dominam e ditam as regras de um salve-se quem puder, onde a única regra é ter algum lucro à custa dos incautos em qualquer cantinho onde seja possível os que se julgam mais espertos colocarem armadilhas para prenderem de alguma forma os pobres passarinhos humanos. Um bom exemplo do que falo são as armadilhas que os bancos e instituições financeiras armam para prenderem os assalariados durante alguns ou vários meses, fazendo inclusive na mídia uma grande média como se fossem salvadores da pátria, porém o que acontece na realidade é a colocação de uma corda no pescoço da grande maioria, que no desespero de arrumar dinheiro, cava a própria sepultura no aspecto financeiro. O empréstimo consignado tornou-se uma mina de ouro para bancos e instituições financeiras, porque o risco de não receberem é zero, por ser descontado no salário do pobre trabalhador, que se torna ainda mais pobre ao colocar a corda no próprio pescoço.

Os bancos e instituições financeiras não são os únicos vilões dessa história. Os planos de saúde em um país doente como o Brasil, ganham horrores de dinheiro e os serviços prestados na maioria das vezes, deixam muito a desejar. Ter um plano de saúde é pagar e enriquecer alguém continuamente, por algo que seja possível usar raramente. Na verdade quem paga por um plano de saúde, paga por uma possibilidade de uso e raramente por uma necessidade. Aqueles que realmente necessitam e que andam constantemente doentes em um Brasil doente, enfrentam as filas do S.U.S - Sistema Único de Saúde, mas que deveria se chamar Sistema Único de Sofrimento. Eu e a minha família não temos plano de saúde desse mundo, o nosso plano de saúde é o P.S.D - Plano de Saúde de Deus, cujo atendimento é rápido e eficaz, bastando uma oração ao Deus Criador para que todos os nossos problemas sejam resolvidos pela fé. Escrevi uma poesia sobre esse maravilhoso plano de saúde que é gratuito aqui mesmo no Recanto das Letras, cuja leitura está à disposição de qualquer pessoa e, o título é P.S.D., sob o código T615595, postada em 20/08/2007.

O pior de todos os vilões em qualquer país, é um governo que não respeita o povo. Que se preocupa somente em explorar esse povo, transformando-o em mendigo sofredor. É um governo que paga um salário mínimo de fome, enquanto os políticos, ele mesmo e os seus apadrinhados nadam em dinheiro, desfrutando de uma vida confortável e luxuosa. O povo só tem valor em época de eleição.

O pior de todos os vilões é um governo que deixa o povo morrer sem atendimento na porta e corredores dos hospitais públicos, porque não tem nenhuma sensibilidade. Mas o pior de todos os vilões é um governo que desconhece completamente O Deus Criador, porque todos as suas atitudes serão guiadas pelo diabo, que é tão real como Deus é real. Como as atitudes do diabo são matar, roubar e destruir, as atitudes preferidas de qualquer governo que não conhece ao Deus Criador, é promover a morte, o roubo e a destruição, seguindo o conselho daquele que os guia. Por isso é que o mundo está nesse caos contínuo, porque desconhece completamente a vontade de Deus.

Muitos que se dizem conhecedores do Deus Eterno e lideram a obra que dizem ser de Deus, também não passam de exploradores em nome da fé e envergonham com isso, o nome de Jesus. Quem é incapaz de amar e servir ao próximo, jamais pode se dizer Cristão ou servo de Deus. Os servos do dinheiro e bens estão em toda parte e os que servem verdadeiramente a Deus, devem orar muito e pedir que o Espírito Santo os ilumine para não se tornarem abutres entre tantos abutres no meio da multidão. Eu não quero e me esforço com a ajuda do Deus Criador para não ser mais um deles, e você?

Antonio Alves
Enviado por Antonio Alves em 25/10/2012
Reeditado em 25/10/2012
Código do texto: T3951252
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.