Já falei por diversas vezes sobre a questão do dizimo, mas agora falo sobre a reputação que se revela na vida dos lideres e dos cristãos fieis.
 

Deus nos ordena em Provérbios a  ter uma boa reputação: Mais vale o bom nome do que as muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a prata e o ouro (Pv 22.1). Isso significa que Deus quer nossas vidas caracterizadas por virtudes como piedade, integridade, fidelidade e NUNCA procurar ter um bom nome à custa do nome de Deus.
 

A minha reputação, a SUA reputação, espelha aquilo que somos e cremos, para isso fomos feitos imagem e semelhança de DEUS. Esta é a forte razão que de nós requer cuidar de nossa imagem,  pois quando em nós reflete a luz Divina, nos tornamos um ser iluminado, querido e compreendido por todos, que tem em nós, referencial de reputação. 

Ontem ao chegar ao trabalho, deparei com quatro colegas operadores do Centro de Informática, discutindo com os vigilantes acerta do dizimo e da reputação de alguns lideres cristãos. O tema central era a velha e desgastada questão quando a reputação dos lideres religiosos e a licitude da cobrança por obrigatoriedade, do dizimo. Enfatizavam eles a vida afortunada, a luxuria e as poses de alguns desses administradores de dizimos. Casas luxuosas, com torneiras de ouro, tepetes persas, carrões, aviões, fazendas, boiadas... entretanto ignoram eles que a igreja mais rica do mundo, não são as igrejas evangelicas, que sempre lideram tais discussões.  Muitos ignoram o patrimonio bilionário. A igreja Catolico Apostólica Romana não habituou seus fiel a questão do dizimo, enfatizava as ofertas,  doações e heranças, além de infinitas outras fontes de renda, sendo ainda o Estado, um grande parceiro em suas atividades humanitárias. O grupo discutir especificamente três segmentos evangélicos e três pastores polemicos na opinião publica, pelo gigantesco projeto mundial de evangelismo, através da mídia, televisão, rádio, jornais, telefone e até mesmo a internet,  acusando esses três pastores de aproveitadores da fé de seus fieis.

Antes de entrar na discussão perguntei qual era a pratica religiosa de dois deles, justo os que mais enfatizavam a questão do dizimo, qualificando os pastores de ladrões, e foram sinceros em dizer que não tinham religão, em razão de discordarem desses abusos.  - Nem católico ou espiritas?  Insisti. Quando afirmaram que nasceram catolicos e de quando em vez vão a igreja. Quase repetiram as palavras do Jovem Rico, quando diante de Jesus perguntou o que mais era preciso fazer para merecer o reino do céus, pois tudo o mais que Jesus dizia naquele dia para a multidção, ele já fazia... Quem conhece a biblia sabe do final desta parabola, eu só quero dizer que antes de discutir  qualquer prática religiosa, o indivíduo tem que voltar os olhos pra dentro de si mesmo, convencer-se daquilo em que ele crê e pratíca, pois não basta ao homem crê, em Deus, pois isso o diabo também crê, a diferença é que nós temos que preservar o habito no exercício prático de sua FÉ e não ser mais um  que se esconde atrás de atos santificados e em outros instantes, revela-se em pensamentos e atos profanos.

É triste, grave e assustador vê os lideres religiosos usarem o ato de adorar a Deus com os dízimos e ofertas, para sua satisfação pessoal. É tais fatos que aniquilam a reputação dessas lideranças. Não interessa o que pensa aqueles que não têm pratica religiosas, pois que moral possuem para questionar essa ou aquela prática, se levam uma vida religiosamente ateia e atoa! Nós outros não devemos nos incomodar com a reputação do outro, quando ela não nos diz respeito ou não nos traz consequências.

Cada um de nós somos responsáveis pelos nossos atos diante de Deus. Se você presenteia alguém, não pode determinar a forma de como usar o presente. Eu não poderia dizer ao meu filho onde pode e não pode  ir com o carro que lhe dei; o uso do carro é um problema dele, embora a finalidade do presente tenha sido para servir uma necessidade essencial;  assim  como o dizimo e as ofertas, são de uso essenciais para suprimento das necessidades da casa de Deus.
 

Aí logo se levanta um que se julga mais sabido, dizendo que Deus não precisa que homem algum sustente sua casa.  É  a mais pura verdade!  Ele é Deus, senhor supremo da terra, céu, mar, infinito; entretanto o que determina através de sua palavras, biblica, é simplemente uma questão de como provar ao homem, as qualidades do seu próprio coração; prova-lo naquilo que mais tem ele apego.  Seus bens, suas finanças e a parabola do moço rico nos exemplifica este fato. (Mc 10:17-31). Tudo que ele fazia, não era nada diante de Deus, mas um só ato que viesse fazer, era tudo diante de Deus. "Vai, vende tudo que tens, doa aos pobre e depois siga-me"...  O coração do jovem estava em tudo que ele tinha e não em tudo que ele fazia, baixou a cabeça e saiu da presença de Jesus.


Não se incomode nem se mostre como os fariseus, orando na porta do templo, mostrando seus atos de caridade, para serem visto pelos que passam na rua.

Mais uma vez bato na mesma tecla e baterei até desgastá-la, na esperança de convencê-lo a não se meter em questões que não lhe dizem respeito, o dizimo é benção para quem o dá e problema para quem o recebe, se dele fizer mal uso. Responderá diante de Deus.

O dizimo é biblico, isso não se discute, mas o livre arbitrio dado por Deus, também envolve a questao do dizimo, dá quem  sente no coração a liberdade de querer dar, pois fazer por pressão da igreja, ou  como moeda de barganhar com Deus, jamais verá convetido em bençãos o ato de ser um dizimista.  O dizimo não é como os impostos imposto pelo governo, que pune com multas e até cadeia, para quem é pego em divida de impostos. Pensou na hipotese de Deus punir os homens infieis no cumprimento de seus mandamentos? 
 

Eu só lhes asseguro uma coisa, todos que são fiéis a esta prática do dizimo, têm tido resposta da fidelidade recíproca de Deus, independente de como os lideres têm usado os recursos dizimados (Malaquias 3).

Embora alguns lideres têm ameaçados, amedrontados, até mesmo de forma indireta comercializado bênçãos, curas  e aí entra a questão citada em Jeremias 17:5 “maldito homem que confia no homem...” e esse homem, autor dessa prática, vão estar a esquerda do trono de Deus para receber a sentença registrada em Mateus 25:41 "Então ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: 'Malditos, apartem-se de mim para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos, pelo próprio Deus...”
 

É honrando que somos honrados. Temos primeiro que honrar e não criamos desculpas justificando no erro do outro, nossa falta de atitude e maturidade. Resumindo, falhamos quando deixamos de honrar a Deus com nossos dízimos e ofertas E nem por isso somos por ELE castigados.
 

Nosso objetivo e razão de existência é nos transformarmos na glória de Deus, pois esta é a Sua alegria; para isso fomos criados, no intuito de melhorar aquilo que os outros pensam e vêm em nós, de forma tal que possa ser visto em nós, a imagem e a semelhança de nosso Salvador.

Não cometa o pecado do julgamento, contra quem quer que seja; o que faz ou que deixa de fazer o outro, não é e não deve ser objeto de nosso julgamento, principalmente quando nada do que faz e diz, nos diz respeito; parem com essas criticas miudas sobre o comportamento religioso do outro; viva sua propria Fé e remova suas montanhas, parem  de postar mensagens condenado a pratica do dizimo e a forma de seus administradores aplicarem tais recursos. Essa é uma questão de fórum Divino; abençoe e seja abençoado vivendo tudo que lhe compete viver:  SUA vida, Sua família, Sua Fé.

Quanto ao uso de cartões de crédito/débito, ou descontos pragramado em conta corrente, é puramente uma questão de uso da tecnologia; que direrença fará levar o dinheiro em especie, passar o cartão ou autorizar desconto programado no banco?  SEGURANÇA, este é o principal aspecto, diante de um mundo violento, inseguro; já pensou que hoje certamente existiria quadrilha especializadas em assaltar dizimistas, nos dias programados para pagamento e ofertas?  Esta semana fui assalto quando levava uns trocados para minha cunhada; se tivesse feito transferencia, não teria tido o meu carro roubado, recuperado mas  "depenado" não teria perdido três aparelhos celulares, nem exposto aos riscos quatro vidas que DEUS em sua infinidata misericordia, guardou.

A CESAR O QUE É DE CÉSAR E A DEUS O QUE É DE DEUS.