ESTUDO NÚMEROS 30: DIGA APENAS O QUE DEUS LHE DISSER// FAZENDO E CUMPRINDO VOTOS// HONRE PAI E MÃE// SOB AUTORIDADE PATERNA// CASAMENTO CRISTÃO: HOMEM COMO CABEÇA E O PAPEL DA MULHER// VIÚVAS E DIVORCIADAS// RELACIONAMENTOS

"Moisés disse aos chefes das tribos de Israel: "É isto que o Senhor ordena:" (NM 30:1)

Irmãos, Moisés falava exatamente o que o Senhor ordenava. É isso que devemos fazer: não falemos nada de nós ou do que achamos e pensamos, mas falemos do que está na Palavra do Senhor. Se não tivermos uma palavra do Senhor, não falemos nada, mas oremos e peçamos a Ele o que dizer. Se alguém vier a nós precisando de uma palavra, só falemos o que o Senhor nos disser. Se não soubermos o que dizer, peçamos ao Senhor que nos oriente e dirija, mas não falemos nada enquanto não tivermos uma palavra do Senhor. Não ensinemos ou aconselhemos o que achamos melhor, mas lembremos de que o nosso Conselheiro é Jesus (Is 9:6).

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"Quando um homem fizer um voto ao Senhor ou um juramento que o obrigar a algum compromisso, não poderá quebrar a sua palavra, mas terá que cumprir tudo o que disse." (NM 30:2)

A Palavra diz que é melhor não votar do que votar e não cumprir (EC 5:5), pois Deus não Se agrada de tolos (EC 5:4). Além disso, devemos guardar nosso pé, ou seja, sermos prudentes e ouvirmos ao Senhor (EC 5:1) e também que peca quem é precipitado (PV 19:2). Tomemos cuidado com os votos que fazemos e façamos votos sempre orientados pelo Senhor. Caso contrário, ao vermos que prometemos o que não podemos cumprir, diremos ao anjo que nosso voto foi engano e desagradaremos ao Senhor (EC 5:6). Uma vez feito o voto, cumpramos; passemos por cima de todo obstáculo criado pelo inimigo e façamos o que dissemos que faríamos, pois o Senhor nos dará a força necessária.

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"Quando uma moça que ainda vive na casa de seu pai fizer um voto ao Senhor ou obrigar-se por um compromisso e seu pai souber do voto ou compromisso, mas nada lhe disser, então todos os votos e cada um dos compromissos a que se obrigou serão válidos. Mas, se o pai a proibir quando souber do voto, nenhum dos votos ou dos compromissos a que se obrigou será válido; o Senhor a livrará porque o seu pai a proibiu." (NM 30:3-5)

A Palavra de Deus manda honrarmos pai e mãe (MC 7:10). Irmãos, devemos respeitar nossos pais, obedecendo-os. Quando casamos, tornamo-nos uma só carne com nosso cônjuge. Contudo, não deixemos de honrar nossos pais e, enquanto estivermos debaixo do mesmo teto, devemos obedecê-los em tudo. O Senhor falou sobre o pai consentir ou não com o voto por que o homem é o cabeça (I Co 11:3; EF 5:23), o chefe da família, e aqueles que servem ao Senhor devem parar com os feminismos, aceitando o que a Palavra de Deus diz em Sua totalidade. Claro, não significa que o homem é melhor que a mulher, já que o Senhor os fez para andarem lado a lado. Não é para o homem sair dizendo que ele é melhor, maltratando sua esposa e fazendo-a de escrava; pelo contrário: ele deve amar sua esposa como Cristo amou a Igreja , dando sua vida por ela se for necessário (EF 5:25-27) buscando por ela junto ao Senhor e protegendo-a. A mulher deve ser submissa ao marido (EF 5:22-24), o que não significa que ela não vá ter opinião ou não vá ser ouvida, mas sim que ela deve respeitar a autoridade do marido. A responsabilidade maior é do homem e tanto ele quanto a mulher devem respeitar isso.

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""Se ela se casar depois de fazer um voto ou depois de seus lábios proferirem uma promessa precipitada pela qual se obriga a si mesma e o seu marido o souber, mas nada lhe disser no dia em que ficar sabendo, então os seus votos ou compromissos a que ela se obrigou serão válidos. Mas, se o seu marido a proibir quando o souber, anulará o voto que a obriga ou a promessa precipitada pela qual ela se obrigou, e o Senhor a livrará." (NM 30:6-8)

A partir do casamento, a mulher está não mais sob a autoridade dos pais, mas sob a autoridade do marido. Da mesma forma que a mulher devia obediência aos pais (e continua devendo respeito e cuidado) a mulher deve ser sujeita ao marido, como já falei acima. A mulher deve ser sincera com o marido: se ela fez um voto antes de se casar, deve contar a ele. Isso nos dá um exemplo da sinceridade e transparência que deve haver no relacionamento cristão. Irmãos, não escondamos nada de nosso cônjuge, mas sejamos transparentes e claros, já que um é a metade do outro e não pode haver segredos.

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"Qualquer voto ou compromisso assumido por uma viúva ou por uma mulher divorciada será válido" (NM 30:9)

Quando o homem e a mulher se casam, tornam-se uma só carne, ou seja, há uma ruptura com a família do homem e da mulher para que ambos formem uma nova família: "Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne" (GN 2:24). Isso não quer dizer deixar de amar e de ter contato, mas nossos pais, irmãos, etc. não podem ser mais importantes que nosso cônjuge e nossos filhos, pois eles são nossa família agora. Entretanto, a mulher viúva e a mulher divorciada já tiveram essa ruptura com os pais, ou seja, não estão mais sob a autoridade do pai, mas também não estão sob a autoridade de marido, tendo Cristo como seu cabeça. Sendo assim, todos os votos que fizerem devem ser cumpridos.

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""Se uma mulher que vive com o seu marido fizer um voto ou obrigar-se por juramento a um compromisso e o seu marido o souber, mas nada lhe disser e não a proibir, então todos os votos ou compromissos pelos quais ela se obrigou serão válidos. Mas, se o seu marido os anular quando deles souber, então nenhum dos votos ou compromissos que saíram de seus lábios será válido. Seu marido os anulou, e o Senhor a livrará." (NM 30:10-12)

Aqui vemos uma situação diferente: o voto após o casamento. Irmãos, da mesma forma que deve haver sinceridade, contando-se ao cônjuge a respeito do voto que foi feito antes do casamento, também deve haver parceria e companheirismo nas decisões do casal. Claro, o voto é algo muito pessoal. Contudo, o marido, como cabeça da mulher, deve estar ciente desse voto, bem como de todas as coisas e assim como a mulher também deve estar ciente das decisões do marido. Nada deve ser feito às escondidas ou individualmente. Com relação ao voto que envolve abstinência sexual, isso é algo muito pessoal e sobre o que se deve consultar ao Senhor, assim como se deve consultá-lO sobre todas as coisas. Contudo, cuidado com os votos que fazemos e que dizem respeito ao nosso cônjuge. Vejamos o que Paulo disse a respeito da abstinência sexual no casamento: "Não se recusem um ao outro, exceto por mútuo consentimento e durante certo tempo, para se dedicarem à oração. Depois, unam-se de novo, para que Satanás não os tente por não terem domínio próprio" ( I Co 7:5). Esse "dedicar à oração" talvez pudesse se referir a um voto ou a um jejum, TUDO DEVENDO SER FEITO COM A DIREÇÃO DO SENHOR. Porém, vê-se a necessidade de consentimento mútuo. Se a mulher vota que não fará determinada coisa, mesmo que não seja sexual, mas que envolve o marido, ela está o prendendo a esse voto e isso deve ser conversado antes de se assumir um compromisso para que não haja brigas ou espaço para tentações. Inclusive, Paulo falou a respeito da tentação: cuidado, irmãos e irmãs, pois se esse tipo de abstinência não for assumida sob a direção do Senhor e com consentimento mútuo, no mesmo entendimento e fé e por um período de tempo determinado, o inimigo usará a abstinência e o desejo da carne para nos tentar. Claro, isso não é desculpa para cairmos em pecado, pois junto à tentação Deus sempre envia um escape: "Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele lhes providenciará um escape, para que o possam suportar" (I Co 10:13). Contudo, oremos ao Senhor e façamos tudo sob Sua direção para que não corramos riscos desnecessários.

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"O marido poderá confirmar ou anular qualquer voto ou qualquer compromisso que a obrigue a humilhar-se a si mesma" (NM 30:13)

Apesar da pessoa humilhada ser a mulher, isso acabava se estendendo ao homem, já que ambos passam a ser uma só carne; um é a metade do outro. Irmãos, não podemos agir da forma que nos agrada sem pensarmos nos outros. Muitas vezes atitudes que temos refletem na imagem da Igreja, da obra do Senhor, da nossa família e do nosso cônjuge. No caso do versículo, o motivo da humilhação seria um voto ao Senhor. Contudo, tomemos cuidado com nossas atitudes em todo tempo, para que não sejamos aquele tipo de pessoa que envergonha o Nome do Senhor, da obra e de seus familiares com suas atitudes. Podemos envergonhar o Nome do Senhor até mesmo aceitando uma enfermidade, doença ou qualquer ataque do diabo em nosso corpo, nossa alma e em nossa vida de uma forma geral, pois além de estarmos desprezando o sacrifício de Jesus na cruz, que morreu em nosso lugar para que tenhamos vida abundante e plena (JO 10:10), também estaremos fornecendo argumentos para que a obra do Senhor seja desacreditada pelas pessoas que dizem: "Nossa, você não diz que serve a Deus? Que Deus é esse que deixa você viver desse jeito?", podendo até mesmo atrapalhar a conversão de determinadas pessoas que se converteriam justamente em ver nosso testemunho por conta de nossas bênçãos e de nossa vida feliz ao lado do Senhor. Pensemos em tudo isso, em Nome de Jesus.

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"Mas, se o marido nada lhe disser a respeito disso até o dia seguinte, com isso confirma todos os seus votos ou compromissos que a obrigam. Ele os confirma por nada lhe dizer quando os ouviu. Se, contudo, ele os anular algum tempo depois de ouvi-los, ele sofrerá as conseqüências de sua iniquidade". (NM 30:14-15)

A Palavra do Senhor diz que há tempo para todas as coisas. O marido teria um tempo determinado para poder se manifestar a respeito do voto. Após esse tempo, o marido não deveria mais se manifestar. Irmãos, tenhamos sabedoria e respeitemos as pessoas. Não podemos querer impôr às pessoas nossas vontades e nossas ideias no tempo em que queremos, ainda mais dentro de um relacionamento cristão. Não podemos querer fazer tudo o que desejamos e na hora que desejamos, sem levar em consideração os pensamentos e sentimentos dos outros. Se o marido não se manifestasse, a mulher entenderia que poderia cumprir seu voto e, se o homem, depois do tempo, dissesse que não, estaria mudando tudo o que ela tinha planejado. Tenhamos respeito pelo Senhor e pelos outros e não façamos às pessoas nada que não gostaríamos que fizessem para nós (MT 7:12).

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"São essas as ordenanças que o Senhor deu a Moisés a respeito do relacionamento entre um homem e sua mulher, e entre um pai e sua filha moça que ainda vive na casa do pai." (NM 30:16)

Todos os relacionamentos devem ser de acordo com a vontade e os direcionamentos do Senhor. Irmãos, não dá para dizer que servimos ao Senhor e agirmos da maneira que achamos melhor no que diz respeito ao nossos relacionamentos, sejam afetivos, familiares, com amigos, com colegas de trabalho, etc. Peçamos sempre a direção do Senhor e ajamos da maneira que Ele nos disser para que tudo nos vá bem, em Nome de Jesus.

Paz a todos.

Caahzita
Enviado por Caahzita em 17/06/2013
Reeditado em 17/06/2013
Código do texto: T4345891
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