ESTUDO NÚMEROS 31: DEIXE DEUS AGIR// PRESENÇA DO SENHOR NA GUERRA// VITÓRIA DIFÍCIL// NÃO FIQUE COM NADA// SALÁRIO DO PECADO// NÃO POUPE NADA// PASSANDO PELO FOGO// ÁGUA PURIFICADORA// NADA FALTA AO FIEL// OFERTA// MEMORIAL AO SENHOR

"O Senhor disse a Moisés: "Vingue-se dos midianitas pelo que fizeram aos israelitas. Depois disso você será reunido aos seus antepassados". (NM 31:1-2)

Irmãos, aquele que não anda nos caminhos do Senhor ou que prejudica um filho de Deus e não se arrepende não fica impune. Não é à toa que Deus enviou Seu Filho: o diabo havia se infiltrado no mundo através do pecado e Deus não deixaria o inimigo impune, mas enviou Seu Filho para desfazer todas as obras do mal (I Jo 3:8). Não queiramos fazer justiça com as próprias mãos, mas deixemos que o Senhor nos vingue. Lembrando que quem devemos combater não é a pessoa que nos prejudicou; essa, devemos perdoar e orar. Devemos combater o demônio que está agindo na vida dela e usando-a. Nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra principados e potestades (EF 6:12). Além disso, vejamos a importância da obediência: por conta da desobediência de Moisés no episódio das águas de Meribá, quando Deus mandou que ele falasse à pedra, mas ele a feriu, Moisés não entraria na terra prometida (NM 20). A desobediência nos impede de tomarmos posse das bênçãos e das promessas do Senhor. Procuremos sempre andar em obediência à Palavra de Deus.

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"Moisés os enviou à guerra, mil de cada tribo, juntamente com Finéias, filho do sacerdote Eleazar, que levou consigo objetos do santuário e as cornetas para o toque de guerra." (NM 31:6)

Os objetos do santuário estavam junto, representando a presença de Deus. Irmãos, estejamos certos de que não venceremos batalha nenhuma em nossas vidas se não tivermos Deus ao nosso lado. Se quisermos vencer pela nossa própria força, fracassaremos. Porém, se tivermos a presença de Deus conosco seremos mais que vencedores (RM 8:37).

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"Entre os mortos estavam os cinco reis de Midiã: Evi, Requém, Zur, Hur e Reba. Também mataram à espada Balaão, filho de Beor." (NM 31:8)

Reis eram autoridade e autoridades protegidas. Contudo, nem a proteção ou o prestígio dos reis os protegeram: cinco foram mortos na mesma batalha. Irmãos, não importa o tamanho do gigante que se levante contra nós; se Deus disser "vá", Ele já colocou nesse "vá" todas as condições necessárias, basta que creiamos. Não fiquemos agindo como Moisés que, apesar de ser um grande homem de Deus, ficou colocando um monte de obstáculos quando foi chamado pelo Senhor, pois estava olhando com os olhos naturais para a sua capacidade, esquecendo-se de que Deus o capacitaria para todas as coisas (Ex 4). Creiamos e sigamos em frente com fé, lembrando do que o Senhor disse a Josué: "Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares" (Js 1:9) e o que disse em Isaías: "Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça" (Is 41:10). Outra coisa importante: Balaão, aquele profeta usado pelo Senhor para abençoar o povo quando Balaque queria amaldiçoa-lo (ver Números capítulos 22,23 e 24), foi morto também. Balaão se desviou da presença e da Palavra de Deus, daquilo que o Senhor aprova, e vemos aqui que o resultado não foi bom. Irmãos, se alguém vive em pecado, mas se arrepende, Deus perdoa e o salva. Contudo, se uma pessoa viveu a vida inteira na presença do Senhor, mas morreu em um pecado, ela não será salva. Não se trata de injustiça por parte de Deus, mas trata-se justamente do contrário: trata-se de justiça, pois Jesus mesmo disse que àquele a quem muito foi dado, muito será cobrado ("Mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá." - LC 12:48). Se a pessoa conhece a Palavra não por que viver em pecado. Lembremo-nos de que o salário do pecado é a morte (RM 6:23) e de que não sabemos o dia nem a hora em que o Filho virá ("Mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá" - MT 25:13). Não convém arriscar nossa comunhão com o Pai, que tanto nos ama e que tanto quer nos abençoar e também não vale a pena e não é sábio arriscar a salvação.

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"Tomaram todos os despojos, incluindo pessoas e animais, e levaram os prisioneiros, homens e mulheres, e os despojos a Moisés, ao sacerdote Eleazar e à comunidade de Israel em seu acampamento, nas campinas de Moabe, do outro lado de Jericó." (NM 31:11-12)

Irmãos, os soldados do Senhor agiram dessa maneira com seus inimigos, ou seja, com aqueles que não serviam ao Senhor. Naquela época, as riquezas dos inimigos eram tomadas como despojo. Hoje em dia, quando nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra os principados e potestades nas hostes espirituais (EF 6:12), devemos lutar contra o diabo, mas não podemos ficar com nada que seja dele: nem um ódio, nem uma mágoa, nem uma tristeza, nem uma oferta dele, etc. Entretanto, ele quer ficar com tudo que é nosso, já que ele é o ladrão (JO 10:1) e veio para roubar, matar e destruir (JO 10:10).

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"Mas Moisés indignou-se contra os oficiais do exército que voltaram da guerra, os líderes de milhares e os líderes de centenas. "Vocês deixaram todas as mulheres vivas? ", perguntou-lhes. "Foram elas que seguiram o conselho de Balaão e levaram Israel a ser infiel ao Senhor no caso de Peor, de modo que uma praga feriu a comunidade do Senhor" (NM 31:14-16)

Todos deveriam ter sido mortos, mas os soldados mataram os homens, deixando as mulheres vivas. Irmãos, devemos matar TODA fonte do pecado em nossa vida. Não é possível servir metade a Deus e metade ao diabo. Tudo o que causa escândalo devemos cortar fora, pois não podemos querer poupar nada que desagrade a Deus (MT 18:9). Não importa o nosso interesse: o que deve importar é a obra do Senhor e a Palavra Dele. Oremos ao Senhor e peçamos a direção Dele para nos livrarmos de todas as práticas e, às vezes, até mesmo pessoas que nos induzem ao pecado. Contudo, nada façamos sem a direção do senhor, já que os pensamentos Dele não são os nossos (Is 55:8) e, pensando que estamos acertando, podemos estar cometendo graves erros.

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"Agora matem todos os meninos. E matem também todas as mulheres que se deitaram com homem, mas poupem todas as meninas virgens." (NM 31:17-18)

Todos nós somos passíveis de pecados e a própria Palavra diz que não há um só homem sobre a terra que faça o bem e nunca peque (EC 7:20). Porém, procuremos nos manter os mais virgens possíveis do pecado, o mais limpos possível, pois esses serão poupados no dia do Juízo. Se somos virgens literalmente, mais uma vez, mantenhamo-nos assim até o casamento, pois os que cometem imoralidade sexual não entrarão no Reino dos Céus e a Palavra diz que é venerado o leito sem mácula (HB 13:4).

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"Depois o sacerdote Eleazar disse aos soldados que tinham ido à guerra: "Esta é a exigência da lei que o Senhor ordenou a Moisés: Ouro, prata, bronze, ferro, estanho, chumbo e tudo o que resista ao fogo, vocês terão que passar pelo fogo para purificá-las, mas também deverão purificá-las com a água da purificação. E tudo o que não resistir ao fogo terá que passar pela água" (NM 31:21-23)

Irmãos, muitas vezes precisaremos passar pelo fogo, como esses materiais passaram, a fim de sermos provados e até mesmo purificados. Quando estamos passando por uma provação aprendemos muito e, se temos uma fé verdadeira, apegamo-nos mais ainda ao Senhor e saímos da prova mais fortes. Não achemos que o Senhor nos esqueceu, mas estejamos certos de que em nenhum momento Ele nos abandona. Mesmo que passemos pelo fogo, pela provação, fiquemos firmes na fé. Além disso, temos de passar também pela água da purificação. Irmãos, o que nos purifica é o Senhor, que nos lava e perdoa nossos pecados. Mesmo em meio ao fogo, mesmo em meio à prova, não nos afastemos do Senhor, pois a vontade do diabo é que fiquemos desesperados a ponto de nos afastarmos do Senhor. Não permitamos que isso aconteça, se não estaremos completamente nas mãos do inimigo.

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"Os despojos que restaram das presas tomadas pelos soldados foram 675.000 ovelhas, 72. 000 cabeças de gado, 61. 000 jumentos e 32. 000 mulheres virgens. A metade dada aos que lutaram na guerra foi esta: 337. 500 ovelhas, 36. 000 cabeças de gado, das quais o tributo para o Senhor foram 72; 30. 500 jumentos, dos quais o tributo para o Senhor foram 61; 16. 000 pessoas, das quais o tributo para o Senhor foram 32" (NM 31:32-40)

Aqui vemos que, mesmo dando o tributo ao Senhor, o valor que restou foi bem alto. Irmãos, nunca nos faltará nada se formos fieis ao Senhor. É aquela história da pessoa que não quer dar o dízimo por que tem medo de faltar algo. Pois bem: mesmo sem dar o dízimo, falta. Já aquelas pessoas que dão o dízimo não têm falta de nada, uma vez que o Senhor repreende o devorador na vida delas (ML 3:16). Quem é dizimista fiel sabe que "9 é mais que 10".

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"A outra metade, pertencente aos israelitas, Moisés separou da dos combatentes; essa era a metade pertencente à comunidade, com 337.500 ovelhas, 36. 000 cabeças de gado,30. 500 jumentos e 16. 000 pessoas." (NM 31:42-46)

Mesmo aqueles que não combateram receberam uma quantidade igual do despojo. Irmãos, paremos com a história de querer "fazer justiça com as próprias mãos", etc. Muitas vezes as coisas acontecem de forma que não temos conhecimento ou não sabemos o por quê, mas confiemos no Senhor e deixemos que Ele faça as coisas da forma que for melhor. Se Ele mandou que o despojo fosse dividido entre o resto da comunidade também, havia um motivo: "Dividam os despojos entre os guerreiros que participaram da batalha e o restante da comunidade" (NM 31:27). Confiemos e obedeçamos.

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"Então os oficiais que estavam sobre as unidades do exército, os líderes de milhares e os líderes de centenas foram a Moisés e lhe disseram: "Seus servos contaram os soldados sob o nosso comando, e não está faltando ninguém. Por isso trouxemos como oferta ao Senhor os artigos de ouro dos quais cada um de nós se apossou: braceletes, pulseiras, anéis de sinete, brincos e colares; para fazer propiciação por nós perante o Senhor". (NM 31:48-50)

Vejamos que coisa bonita, irmãos: os oficiais trouxeram a oferta ao Senhor de tudo o que se apossaram e percebemos que foi feito sem reclamações. Irmãos, façamos a vontade de Deus com amor, por obediência e vontade de servi-lO, sem murmurar ou reclamar. Mesmo sem merecermos, Jesus morreu na cruz por nós por amor e não O vimos reclamar de nada. Por que nós reclamaríamos?

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"Cada soldado tinha tomado despojos para si mesmo." (NM 31:53)

Aquele que é fiel ao Senhor não tem falta de nada. Os soldados lutaram, foram protegidos pelo Senhor, foram bem sucedidos, matando nada menos que cinco reis, e ainda retiram despojos para si mesmos. Confiemos, irmãos: por mais difícil que a batalha pareça, ao lado do Senhor a vitória é certa, em Nome de Jesus.

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"Moisés e o sacerdote Eleazar receberam o ouro dado pelos líderes de milhares e pelos líderes de centenas e o levaram para a Tenda do Encontro como memorial para que o Senhor se lembrasse dos israelitas." (NM 31:54)

Irmãos, Deus nunca Se esquece de nós, mas devemos sempre nos esforçar para que o Senhor lembre de nós como pessoas fieis, cheias de fé e de amor pela obra, pela presença e pela Palavra do Senhor. Façamos, em nosso coração, um memorial ao Senhor. Da mesma forma que entregaram o ouro como memorial, entreguemos nossas ofertas na Igreja, que ajudam a manter a obra, e ajudemos aqueles que necessitam. Além disso, entreguemos no memorial do Senhor nosso amor, nossa fé, nossa obediência e nossa adoração. Que Ele habite em nós constantemente.

Paz a todos.

Caahzita
Enviado por Caahzita em 21/06/2013
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