A “IDOLATRIA” ADVENTISTA E OS DEVANEIOS MR

Os irmãos reformistas denunciam a IASD original como Babilônia por ela não atribuir-se a si as prerrogativas do Espírito Santo, policiando seus membros para forçá-los a cumprir a Palavra. Falar mal da IASD tem sido o lema dos reformistas desde a cisma em 1914. Por uma dessas é que publicaram no Facebook um quadro com 10 motivos irônicos para retornar à IASD, o que gerou discussão e polêmica. Por tal razão também criei um quadro com 19 motivos para fugir da IASD-MR, o que deixou muitos deles gravemente ofendidos, pelo que alguns perderam a compostura e mostraram o caráter inquisidor e ditador, típico de muitos reformistas, de pessoas que não suportam que se exponha seus erros, mas amam apontar os dos outros.

Pertencemos à IASD desde 1905 e seguimos as doutrinas bíblicas que a Igreja ensina, vendo que ela prega unicamente a adoração ao Deus “Criador do Céu e da terra e das fontes das águas”. – Êxodo 20:8-11. Apocalipse 12:17 e 14:6-10.

A IASD é guardiã da Palavra de Deus, como expressa em Apocalipse 14:6-10, que chama o povo de volta à adoração do Verdadeiro e Único Deus, o Deus do Segundo mandamento de Êxodo 20:4 e 5 e do quarto (20:8-11), bem como de todos os demais, de Êxodo 20:1-17. Não nos entregaremos a satanás e tampouco deixaremos de defender a bandeira do único culto ao único Deus. Ao contrário, refutamos energicamente toda forma de profanação do culto a Altíssimo.

Embora hajam esculturas na Conferência Geral dos Adventista, nos EUA, essas esculturas não são para adoração, assim como as ilustrações das publicações, dos slides e filmes projetados nos cultos não são, da mesma forma que as imagens de touros e anjos nos bordados e esculturas do templo de Jerusalém não eram. Êxodo 25:18. II Crônicas 4:3 e 4.

No mandamento de imagens de esculturas (Êxodo 20:4 e 5) diz que não podemos fazer imagens do que quer que seja para adoração. Um dos deuses que mais os seres humanos adoram é o ego e o dinheiro. Eles são imagens de escultura do nosso ego e neles muitos põem sua confiança. Todavia, podemos andar com dinheiro no bolso, ter em casa, na bolsa, no banco e tudo o mais, mas não podemos fazer dele o nosso Deus. – Êxodo 20:25. Podemos amar nossa esposa, nossos pais, nossos parentes, nossa casa, nosso carro, mas não podemos fazer deles nosso Deus. Jesus disse: "Quem amar pai e mãe, irmãos e irmãs e parentes mais do que a mim não é digno de mim". - Lucas 14: 26-28.

Amar a nós mesmos, ao dinheiro, as pessoas, os costumes, os vícios, etc., mais do que a Deus é idolatria, pois idolatria não é ter uma imagem, mas sim colocar seu coração e sua confiança nela. Os cristãos estudiosos sabem a diferença entre idolatria e imagens e os adventistas do sétimo dia são cristãos extremamente estudiosos.

Adão idolatrou Eva. Lúcifer idolatrou seu ego e levou essa idolatria a Eva, que idolatrou a si mesma e levou seu marido a escolher idolatrá-la em vez de confirmar seu amor por Deus. Caím idolatrou sua vontade, Balaão idolatrou as ofertas de Balaque que queria amaldiçoar Israel. Esaú idolatrou as mulheres dos povos pagãos em vez de dar ouvidos a sua mãe. – Gênesis 28:5-9. A maioria dos brasileiros idolatram as novelas, a tecnologia, os esportes, os atletas, os famosos, a comida, o trabalho, o dinheiro, seus empregos e seus patrões. As pessoas sacrificam tudo, até seus próprios filhos, pelo dinheiro e pelos bens materiais. Entretanto, em nenhuma parte da Bíblia Deus nos proibiu de ter a maioria dessas coisas. Apenas nos proibiu de adorá-las.

Raquel levou os ídolos do lar da casa de Labão (Gênesis 31) quando fugiu com Jacó, mas isto para eles (Jacó e sua família) não era idolatria, pois eles não punham sua confiança nessas coisas; confiavam em Deus. Ela os levou porque tinham significado de posse para seu pai.

Temos dinheiro, mas confiamos em Deus; temos computadores, mas confiamos em Deus; temos emprego, mas confiamos em Deus. Idolatras são os que confiam nessas coisas e não os que têm uma figura de alguma coisa. Idolatras são os que não podem descansar no sábado porque têm medo que lhes faltará o pão. E tão idólatras quanto esses são os que confiam sua salvação às próprias obras e a suas práticas no cumprir a Lei de Deus, como é o caso dos reformistas.

Os adventistas do sétimo dia já foram acusados de idolatria até por causa dos slides dos sermões, mas sabemos muito bem o que é idolatria e não nos curvamos às vontades e determinações humanas, somente às determinações de Deus, “sola escriptura”.

A igreja é um hospital, pois Jesus disse que "não são os sãos que precisam de médicos, mas sim os doentes". – Mateus 9:11-13. E, se a igreja é um hospital, é de se esperar ver doentes (pecadores) e doenças (pecados) nelá. Contraditório é a pessoas estar doente (pecador), ir para o hospital, mas não se permitir tratar, pois já se acha são. Este é o caso dos reformistas - corações rancorosos que acham que não são doentes.

Nos hospitais, às vezes, os médicos e enfermeiros são contagiados pelas doenças (pecados) dos doentes (pecadores), mas tanto eles quanto os doentes só têm alguma chance de cura se permanecerem no hospital. Geralmente, quando o doente ainda doente é mandado embora é para morrer em casa. De igual modo, o pecador que sai da igreja está fadado à morte espiritual.

Um hospital (uma igreja) onde os doentes (pecadores) não podem permanecer se não se curarem logo, como os reformistas fazem com os membros caídos, não tem muita utilidade, pois o que mais debilita são as doenças (pecados) crônicas e elas são mais difíceis de tratar. E, mesmo que estejamos uma vez curados, ainda assim poderemos adoecer novamente, pois a comparação de Jesus é perfeita, pois pessoas saram e tornam a adoecer. E muitas vezes Deus usa as doenças justamente para nos fortalecer, como acontece na vida corporal. E, uma vez curados, permanecemos no hospital, pois daí nos compete tratar os outros doentes.

Imagine os enfermeiros e médicos evitando os doentes, criticando eles ou lhes castigando com boicote de remédios. Imagine uma igreja onde os líderes agem assim como os pecadores. Ao contrário disso, quando estivermos no hospital (na igreja), em vez de olhar os doentes (pecadores) como leprosos e repugnantes, devemos olhá-los como doentes e termos compaixão deles por causa de suas doenças, ajudando-os no tratamento. E no contexto hospitalar veremos muito mais pessoas doentes do que médicos e enfermeiros. Se formos críticos quanto as doenças dos doentes, logo deixaremos o hospital (a igreja) e então nós é que estaremos doentes e distante dos recursos médicos. É o que os reformistas fizeram ao deixar a comunhão da IASD. Por isto estão cada dia mais doentes dos olhos e do coração.

Wilson do Amaral