A verdade que não se cala

"Não mintam uns aos outros, visto que vocês já se despiram do velho homem com suas práticas e se revestiram do novo, o qual está sendo renovado em conhecimento, à imagem do seu Criador." (Col. 3.9-10)

A prática do amor ao próximo apregoada e não vivida é pura hipocrisia.

E o mais dificil é quando nas igrejas fazem uso do púlpito, para destilarem o fel de inverdades contra irmãos, com os quais, até se relacionam como família na fé, caminham juntos, e participam do partir do pão em comunhão na mesma mesa.

Circunstâncias podem até mudar o estado de coisas, transformar situações, e até mesmo relacionamentos, porém, as pessoas devem ou deveriam permanecer sendo as mesmas, no trato e na postura.

Minha indignação e tristeza se estende, a cada achincalhamento por parte de irmãos que professam a mesma fé em Cristo, cujo proceder lembra mais o velho homem, desprovido do viver como nova criatura,. transformada, e do caminhar em novidade de vida.

O Púlpito é o local da Casa de Oração onde se deve discursar sobre a obra regeneradora de Cristo no Calvário, a tribuna de onde se apresenta os rudimentos e conselhos da parte do Senhor aos congregados, de onde se origina a direção - sob a batuta e o poder do Espírito Santo - que é o culto racional para adorar ao Senhor Jesus como único, soberano, e real centro de todas as nossas atenções.

Ah!...mas quando este foco é desviado para dirigir palavras contra este ou aquele, a espiritualidade distancia-se e fixa-se como pano de fundo, e permite - pois cada um dará conta de si mesmo do que fala, pensa e age - que a carne prevaleça, com todo o seu conjunto instrumentalizado de males como; ambições, egocentrismo, vaidade, vingança...e uma fala que produza benesses de interesse pessoal.

Calar a mentira é praticamente impossível, mas deixar de produzir e defender a verdade...jamais!