É para a frente que se deve andar

"Ide, eu vos envio como cordeiros no meio de lobos." (Lc 10.3)

Vou escrever sobre um assunto que se relaciona à minha profissão de fé em Cristo, de forma indireta e mais incisiva sobre o ministério a que pertenço, a instituição onde sou antes de tudo membro, e depois obreiro onde vivo sob o senhorio de Cristo.

A minha disposição e disponibilidade no trabalho do reino de Deus aqui na terra, deve ser antes de tudo individualizado, com o emprego de iniciativa própria, de apregoar a mensagem do evangelho do Senhor Jesus, de socorrer os que padecem necessidade, muitos até falta de pão, e isto tudo é totalmente desassociado, sem vínculo algum com o ministério à que pertenço.

Certa feita, ouví alguém dizer que o tapete ou o registro à frente dos templos com a descrição de "Bem Vindo", deve ser direcionado para quem sai e não para aquele ou aquela que adentra.

O evangelho do Senhor Jesus é aqui fora, é nas dependências da rua e dos valados, onde se encontram - de fato - os carentes, doentes, necessitados e em dificuldades. Do lado de fora, a amplidão ótica é onde alcançar a sua visão, com o céu por teto, a providência da oferta de perdão de Cristo, e os céus por testemunha.

Segundo a Palavra de Deus, nós fomos reconciliados com Deus. Todos os homens que aceitam o sacrifício da cruz ficarão livres da condenação eterna – isto é, do lago de fogo. Mas,... ser crente, ser perdoado e ser batizado com Espírito Santos, ser consagrado a diácono, presbítero, evangelista ou pastor, não isenta ninguém da autoridade divina e a submissão de sua palavra.

E isto quer dizer que esta autoridade divina, é representada na autoridade pastoral, por isso nos submetemos aos nossos líderes.

A submissão à autoridade é uma ordem de Deus, independentemente de concordância, de sentimento ou entendimento. É bíblico isso. Segundo o apóstolo Pedro em sua primeira carta, ele escreveu; "Sujeitai-vos, pois, a toda ordenação humana por amor do SENHOR; quer ao rei, como ao superior..." (2.13)

Quando nos colocamos na sujeição ou de submissão à autoridade, o que estamos fazendo é honrando a Deus. Veja essa Palavra de Deus ao sacerdote Eli; “...aos que me honram, honrarei, porém, aos que me desprezam, serão desmerecidos.” (I Sm 2.30).

Porém, nunca o membro ou obreiro deve colocar-se somente sob a autoridade de seu pastor ou líder, desassociando-se da responsabilidade de fazer aquilo que lhe compete também como autoridade constituída, até porque, líderes pastorais devem ser respeitados e ter nossa fidelidade a eles, no entanto, eles jornadeiam de lugar para lugar, quer dizer, como itinerante eles percorrem um itinerário "também" sob ordens superiores, e para uns pastores voce pode ser extramente útil e disponibilizar o seu trabalho a sua vocação, mas para outros que chegam, pode ser que voce nem seja percebido, e com isso seja dispensada a sua atuação.

Para tanto, devemos sempre ter um desempenho pessoal na obra regeneradora de Cristo na cruz do Calvário, a de independentemente de seu líder o ocupar com algo ou não, não podemos nos esquecer que temos como outorga em nosso favor, uma procuração que o SENHOR nos passou nos dando atributos; "Ide; eu vos envio como cordeiros no meio de lobos...Quem vos ouve, a mim me ouve; quem vos rejeita, a mim me rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou..."(Lc 10.3,16)

A Obra de Deus não para, não está estagnada, e a missão é pessoal e intransferível, aquilo que compete a voce, é voce quem deve desenvolver, independente de ser sob ordem humana ou não, pois, a maior honra já foi instituída por Deus a cada um de nós, dando-nos ampla e plena autoridade.

Delei Alves
Enviado por Delei Alves em 12/04/2015
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