A sonoplastia do bem com mal

Humanos disfarçados do bem negociam com o mal a presença do terror mais adequado que categoriza a classe de um e a inércia do outro.

O inimigo mais invisível conduz um criminoso real que não pode ser visto dentro de si.

Pois do mais terrível genocídio está à atrocidade.

Acampado em todos os gêneros esconde-se por detrás do alter ego, encorpado de gente aparentemente livre no entorno de apressadas e calmas conversas aborrecidas.

Todo psicótico serial no cotidiano social poderá ser qualquer um que caminha entre indivíduos emocionais ou traumáticos, lento e veloz, bastando despertar no oráculo do seu espírito o ódio carregado de sua temporização.

A inocência não contabilizará a sequência da culpa nos golpes que esfacela o grito, do ríspido trinco no estereótipo do mesmo ser, violentado e que violenta.

Será do bem o surgimento do mal, onde a escuridão que clareia dá a luz às duas naturezas que fraterniza a separação de suas criações indivisíveis?

A lei reprime o cão ardil de nossa feroz espécie, porém não elucida o retorno para o que achamos não existir.

Vimos à ciência da árvore jardineira, que éramos nós, sendo tocada pelo rastejo na fisgada de um réptil que está em todos.

Paulo Nascimento.

Paulo Bezerra (Galícia) Espanha
Enviado por Paulo Bezerra (Galícia) Espanha em 26/04/2015
Código do texto: T5221517
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