Tudo quanto, pois, quereis que os outros vos façam, façais.

Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles. (Luc 6:31). Aqui Jesus nos ensina que a vida deve ser ativa nos sentido do amor, como antes ainda é hoje porque levamos uma vida buscando quem e o que é bom para nós; quando na realidade a vida seria muito mais produtiva se ocupassem-nos em fazer o melhor, e sempre estar atento do quanto estamos sendo bom para o próximo. É isto que Jesus nos ensinou: Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas. (Mat 7:12).

Os versículos acima citam a regra áurea do bom viver que permeia filosofia humana pois, esta regra aparece em muitos escritores de diversos credos em sua forma passiva e negativa: Hilel, Filo, Isócrates, Aristóteles e até mesmo Confúcio. Mas aqui vemos Jesus ensiná-la em sua forma ativa e positiva. E este é o diferencial de um Cristão, ele não deve viver uma vida de passividade onde ele se firma estar com Deus só porque não faz mal a ninguém, não rouba ninguém, não tem ódio de ninguém, isso por si só já seria duvidoso. Ma Jesus manda ir além para estar com Deus e em Deus devemos fazer mais e melhor devemos ser ativos no pratica do amor, devemos estar sempre prontos a servir mesmo que em detrimento ao nosso tão apreciado descanso, e conforto. Devemos amar aquele que nos odeiam como vemos Jesus ensinar: Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam; bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam. (Luc 6:27,28). Porque entendemos que nisto consiste ser Cristão.

A ética cristã é positiva e ativa. Não consiste em não fazer coisas, e sim em fazer as coisas melhores tendo como parâmetro o amor de Cristo Jesus. Jesus nos deu a Regra Áurea que nos ordena fazer a outros o que nós gostaríamos que outros nos fizessem. A ética cristã está apoiada na coisa extra. Vemos Jesus dizer nos próximos versículos: Se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que os amam. Se fizerdes o bem aos que vos fazem o bem, qual é a vossa recompensa? Até os pecadores fazem isso. E, se emprestais àqueles de quem esperais receber, qual é a vossa recompensa? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto. (Luc 6:32-34). Aqui Ele ensina onde leva amor como conduta consciente com a pergunta: “Que mérito têm?” Muitas vezes a pessoa diz ser tão boa com seus vizinhos, com seus familiares e amigos; e provavelmente o sejam. Mas a pergunta de Jesus é a seguinte: “Quão melhores são que as pessoas comuns?” O que Jesus nos diz, é que o parâmetro de uma vida que habitará o reino de Deus, não está em nossas justificações e sim na comparação do quanto nos parecemos com Deus; ou o quanto nos empenhamos praticar o amor que Cristo nos ensinou, e nesta comparação todos nos encontramos em falta.

É a busca incessante do praticar amor e do servir em amor verdade, que nos torna seres parecidos com Deus, dado que essa é a forma em que Ele atua. Deus envia sua chuva e o seu sol sobre justos e injustos. É amável com o homem que lhe dá gozo e com aquele que entristece seu coração. O amor de Deus abraça tanto o santo como o pecador. Ele está sempre pronto a perdoar aquele que buscam perdão, e mais Ele de forma ativa propicia chegada do perdão na vida daquele que nem se quer, sabe que precisa se perdoado. Esta é a natureza de Deus, e também deve se tornar a nossa natureza, é este agir em amor que devemos copiar; quando nós procurarmos o bem de nossos inimigos, buscarmos servir aquele que não nos serve, nos tornamos em realidade filhos de Deus, e participantes do reino dos céus. Que o amor a Deus e ao próximo seja a mola propulsora de nossas vidas.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 23/03/2016
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