Limpemos os nossos corações do velho fermento.

Por isso, celebremos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da perversidade, mas com os pães sem fermento da sinceridade e da verdade. (1Co 5:8). Este versículos faz parte de uma das orientações que Paulo fez a Igreja de Corinto, e como poderemos ver ele elenca uma série de falta que nos afasta do ensinamento Cristão. E hoje estudaremos uma dela que o fermento da malda e da malícia, que se não vigiarmos fermentará no meio de nós e em nossos corações.

Paulos faz alusão a festa que os Judeus celebravam para relembrar a passagem do anjo que feriu de morte os primogênitos de toda rebanho e da casa do faraó, e nesta época era tirado de todas as casas o fermento para não levedar a massa nova. Para os Judeus o fermenta simbolizava o desejo pervertido da má religião e seus atos maliciosos. Para nós Cristão o fermento simboliza manter em nossos corações os desejos de vingança, o ódio, o rancor, a ganância, a avareza, desprezo pelo próximo e do repudiar de toda obra da carne (Gál 5:19-21). Então entendemos que é nosso dever ao findar do dia limpar os nossos corações de tudo quanto for fermento da maldade, para que vindo o anjo a não nos leve o primogênito filho do amor que há em nós. E quando nos livramos deste velho fermento a casa que é o nosso coração não só fica livre da sujeira que e enfeia, mas será adornada pelo enfeite do fruto do Espírito: Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. (Gál 5:22,23). Cabe a cada um de nós escolher feiura do sentir egocêntrico ou a beleza do Espírito que esta acima da lei.

E então entendemos que é necessário que todos nós deixemos para trás, todo ranço do passado que nos leva a desejar o mal para o próximo seja ele firmado em fatos cheio de razão ou não. Pois neles existem o fermento da maldade a palavra que Paulo usa aqui no grego é: “κακια kakia”, que significa: maldade, malícia, malevolência, desejo de injuriar. Que nos remete a palavra seguinte: “πονηρια poneria” , que significa: depravação, iniquidade, corrupção, malícia. Ou seja, uma pequena quantidade de fermento leveda toda uma saca de massa. Tudo começa pequeno até que põe a perder o grande. Paulo se referiu por várias vezes a sexualidade. Mas devemos lembrar que existe entre nós muitas outras modalidades de pecado que também têm efeitos malignos, corruptores, insidiosos, que se espalham como câncer e deterioram a corpo da igreja. Tais pecados incluem todas as formas de maldade, malícia e impiedade. O aquele vive de apontar dedos não é Cristão, pode até ser crente, mas está longe de ser Cristão, porque Jesus nos ensinou a estender a mão e jamais a apontar dedos. E como foi dito acima; até ao décimo primeiro versículo deste capítulo, vemos ele incluir, especificamente, o furto, a idolatria, a cobiça, as críticas iracundas e o vilipêndio contra os outros, além do alcoolismo. Paulo não nos pede para afastarmos das pessoas que praticam tais coisas no mundo, até mesmo porque estes precisam ouvir e conhecer a boa nova do Evangelho. Ele nos alerta para não compartilhamos com tais ideias que fermentam dentro da igreja e no meio dos crentes. Porque aquele que vive de apontar dedos e de acepções condena a si mesmo, pois se distancia do amor inclusivo de Deus.

E agindo assim nos saciaremos em meio ao asmos da sincera verdade. Compete-nos que primemos por nos alimentar de pães sem lêvedo, que é o pão da vida, o qual nos nutre com a graciosa sinceridade e com a sublime e amorosa verdade. Essas características, pois, devem substituir o velho fermento. Pois todos nós temos ao alcance um novo pão, que nos transmite a vida de Cristo, e que nos ensina a desviar do pecado que até então vivia em nós como filhos diletos. Este é o Evangelho do amor de Jesus Cristo que nos mostra o caminho da verdade que é o amor, que se praticado com sinceridade gera vida. E aqui Paulo usa mais uma palavra de grande significado, segundo os linguistas está palavra no original grego, significa transparência, pureza límpida, podendo também significar ingenuidade, isto é, a ausência de malícia, dando a entender um espírito puro e singelo, sem dolo. E, é assim que devemos agir, mesmo que as vezes falhemos e o fermento azede um pouco o nosso sentir, mas neste exato momento devemos orar (conversar, pedir), para que o nosso ajudador nos socorra, ajudador este que é o Espírito

Santo. E Ele nos ajudará e fará nascer em nós o seu fruto que nos guia em direção da vida de Deus, ou seja, da vida eterna que não é somente viver para sempre, mas sim viver à vida de Deus que nos amou e nos ama e amará para sempre.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 26/04/2016
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