Comentário da Liturgia da 5ª feira           da 14ª Semana do Tempo Comum

   Gn (44,18-21.23b-29.;45,1-5 ; Sl 104(105) ; Mt 10, 7-15)

 

O evangelho de hoje é continuação do de ontem quando Jesus escolheu os apóstolos e os enviou a proclamar a Boa Nova às ovelhas desgarradas de Israel. Ele os envia a proclamar as maravilhas do Senhor, como o faz o salmista no Salmo de hoje. A mensagem que pregarem será a de Jesus, o reinado de Deus que se apresenta.

Vão antes como José que precedeu seu povo para salvá-lo da fome, no Egito.

Vão munidos de poder, recebido gratuitamente, portanto devem usá-lo de graça, sem cobiça.

Curar, ressuscitar, purificar e expulsar – quarteto de ações que tem poder até sobre a morte, os mesmos poderes exercidos por Jesus em favor do povo.

Os enviados, os missionários deveriam ser despojados, viverem da confiança em Deus, do salário que lhes era devido pela missão, e serem portadores da paz messiânica.Não importa se não forem acolhidos, o que conta é colocar-se à disposição para fazer o reino acontecer, é serem instrumentos de Deus  para a conversão,  para a mudança de vida das pessoas.

Como os apóstolos somos convidados a aderir ao Reino e  somos enviados à missão, seja na nossa família, no nosso trabalho, na nossa comunidade ou em terras longínquas para falar da nossa experiência de amor com  Jesus, das maravilhas que Ele realizou na nossa vida, especialmente para os  batizados, os cristãos não praticantes.

Com a graça de Deus cumpramos a nossa missão sem cobranças, pois cada um prestará contas de si e será julgado no momento certo por Deus, talvez com um tratamento mais rígido que o aplicado às cidades de Sodoma e Gomorra, pois não tiveram a oportunidade de receber a Boa Nova. 


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