Matrimônio

“Da mesma maneira, esposas, cada uma de vós,

sejam submissas a vossos próprios maridos...”

“Exatamente, da mesma maneira, vós maridos,

Viveis com vossas esposas a vida cotidiana do lar,

com sabedoria, proporcionando honra à mulher...”

Trechos do Capítulo 3 da Epístola de Paulo a Pedro

O machismo e o feminismo são um veneno a todo e qualquer matrimônio. Mesmo que hajam estórias de matrimônios que não tenham conhecido a dor da separação ou do divórcio, se houve a presença do machismo ou do feminismo, significa que alguém viveu infeliz.

O machismo e o feminismo são, em resumo, demonstrações de egoísmo, intolerância e presunção. O machista e a feminista são incapazes de ceder ou compreender. São irmãos incapazes de dividir um lar, pois vê o casamento como um cotidiano de disputas que refletem, somente, a incompetência de se trabalhar em equipe.

Num lar isento de machismo e de feminismo, as tarefas de manutenção da casa são divididas, não havendo sobrecarga para ninguém. O mesmo ocorre para as despesas. Porem, atentando-se a proporcionalidade em função da disponibilidade de cada um, pois, afinal, nem todo mundo tem um só emprego, nem todo o emprego tem carga horária de 8 horas diárias, tem gente que trabalha e estuda e os salários são diferentes, muitas das vezes.

As decisões são tomadas em conjunto. Vamos viajar para onde? Qual é a boa para o fim de semana? Vamos pedir uma pizza? Tudo se pergunta e se decide a dois. Afinal, são os dois que vão viajar, são os dois que vão curtir o fim de semana, são os dois que vão comer a pizza. Quando um toma a decisão à revelia do outro, alguém fica insatisfeito.

Quando há filhos, a educação também é feita a dois. A dois também deve ser a presença. É salutar para a criança, contar com o carinho e as orientações do pai e da mãe. Educar alguém não é tarefa trivial. Gera preocupações e desafios que, sobre os ombros de um só, é complicado.

Em suma, o matrimônio une duas pessoas que, assim, tornam-se uma só carne. Um só coração. É por isso que tudo é a dois, pois os dois são um só. O contrário disso torna a palavra união sem sentido.

O homem que respeita o seu lar e se compromete verdadeiramente com a sua família, tratará a sua esposa de acordo com a Lei de Amor e Caridade, “proporcionando honra” a ela.

A mulher que respeita o seu lar e se compromete verdadeiramente com a sua família, o mesmo fará em relação ao seu esposo, não havendo problemas em “ser submissa”, até porque, não existe esposa submissa num lar em que o marido a honre.

Que Jesus continue nos abençoando.

André Luiz Gadelha
Enviado por André Luiz Gadelha em 24/06/2016
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