Comentário da Liturgia do Sábado da 20ª Semana Comum

                  (Rt2,1-3.8-11;4,13-17; Sl 127(128);Mt23,1-12)

 

Moisés recebera de Deus os mandamentos, que estão escritos na Bíblia. Os fariseus e escribas ocuparam o lugar de Moisés: eram legisladores e intérpretes da vontade de Deus. Assim, eles ensinavam leis ao povo como porta-vozes de Moisés. Nas interpretações da Bíblia inventavam leis absurdas e obrigavam o povo a segui-las, enquanto que eles não o faziam. Eram orgulhosos, fingidos e arrogantes. Tudo fizeram para impedir que homens de boa vontade aderissem à Religião de Cristo. Intitulavam-se de instrutores, pais e mestres do povo. Aproveitavam-se disso para impor suas falsas doutrinas e interpretações. E até para tirar proveito dos bens das viúvas, ao contrário da Lei, como vemos na 1ª leitura: Booz, parente da viúva Noemi, torna-se ancestral do Rei Davi ao amparar sua nora Rute que também era viúva.

Com o salmista louvemos dizendo: Felizes os que temem o Senhor, os que andam em seus caminhos.

O Evangelho mostra sempre, a estima de Jesus pelos humildes e sua repulsa pelos orgulhosos. Por isso para os orgulhosos fariseus Jesus se mostra duro, porque o orgulho impede a real acolhida de Deus, a verdade.

Precisamos  ser sinceros e humildes. Devemos evitar o fingimento e o orgulho. Peçamos, portanto ao Pai a graça de termos humildade e simplicidade, a fim de sermos disponíveis para servir o nosso próximo com amor e gratuidade.


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