O NATAL DENTRO DE NO'S

Psicografia de: Marcelo Caetano Monteiro. Pelo Espirito:

Catarina Labouré:

Momento abençoado e bendito,que visita as criaturas em seus corações empalidecidos e calejados pelas dores atrozes,numa desesperança alimentada dia-a-dia...

Na divisão do calendário de outrora,para aniquilar os deuses ignóbeis e desajustados que já não serviam mais como consolo para a humanidade,eis que surge na mente gregoriana deste mesmo, apontar a brilhante estrela de belém no nascediço de Nosso Senhor Jesus Cristo,num solstício quando o mesmo mais se destacava das estrelas mais fulgurantes à cantar as maravilhas porvindouras do Rei dos reis.E para calar a voz das idolatradas pedras mortas e voltar os corações humanos à personalidade real do pequenino de Belém,marcou-se uma data para ele evarmo-nos em alto e em uníssono fraternal a capacidade de amar no perdão.Neste dia,tão imantado já de luz por mais de dois mil anos,Jesus tem refeito muitos,operando verdadeiros modos, voltados ao bem,retornar à casa Paterna celestial!

Ainda não se tem uma confirmação exata sem se correr o risco do anacronismo para o dia do seu nascimento,tanto quanto para o de sua aparente morte,mas o que se salienta é que ele aqui veio,misturou-se por entre os mais pobres,pecadores e adoentados e aos sorrisos admoestou que:

- Meu Pai trabalha até hoje e eu também!

O seu nascimento dividiu a história,sem precisão numérica,mas sim numa imposição meiga de amor tão peculiar de si.Recorria à simplicidade da terra levando-nos à singeleza do universo.

Nasceu o pequenino numa humilde posição ignorado por muitos numa estrebaria ou numa gruta que seja,mas em meio ao vínculo de carinhosos pais terrestres,aquecido pelos bafejos de animais e das palhas,recebeu como impulso para a data presente,ouro,mirra e incenso,que a Providência Divina o presenteou na figura afável dos três reis magos,que saíram de longe para antes dos presentes dizerem: - Nós viemos adorar o menino!

Baseado nesta prisca passagem,reflitamos nos dias de agora!

O valor natalício preponderante no comércio se antepõem às adorações pelo reconhecimento infinito para com este que tem que ser nascediço diário em nossas vidas.Não nos é pedido ou imposto que paremos de nos unir à mesa,até mesmo porque nos reportamos em família à imagem sagrada da Santa ceia,mas nos é pedido mormente,que o aniversariante seja honrado primeiro e concluímos,para depois,a pecaminosa glutonaria enfim!Tal visão é tão real,que depois surgem dietas para se livrar dos toxinas alimentares!

Jesus veio ao mundo,ainda está nele,estará sempre,porque bem poucos do mundo vão em sua direção.O simbólico natal vem trazendo ele de volta para fazer morada nesta gruta tão escurecida e funda do nosso coração!

O menino jesus,não se mantém assim,mas se o amarmos assim,todos cearemos com ele neste dia porque ele cresce no cerne daqueles que o amam.

A palavra da cruz é a mesma da manjedoura,pois nos dois acontecimentos lágrimas e sangue foram vertidos.Só não nos detenhamos nas profundas tristezas pois que o messianismo nos é dado de presente mergulhado em plenitude de vida imorredoura!

Que o natal nos seja leve e suave,mas que façamos por sentir esta energia transcendental que viaja o cosmos a atingir os corações estalajadeiros que vibram na mesma faixa de dentro de si para receber tamanha visita magnânima!

Contudo que esta mesma característica perdure aos confins dos séculos,porque também não se tarde o ano novo que tantos se mostram afetados pelas desilusões e não obstante fazem planos pelo que vem,mas não desanimemos com os primeiros solavancos,estes são as dores do parto que logo se amenizará na meiguice do anjo que Deus nos presenteia.

Irmãos,não nos debatamos por datas que só existem porque a matéria existe,mas nos unamos mutuamente pois a angelitude da supremacia da Belém de outrora,antes já amava o mundo.Agora este "menino" nos trás o valor que devemos dar à matéria neste dia e que possamos também dizer:

- Nós viemos adorar o menino!

Um feliz natal,votos propensos de paz para o ano novo

que assim seja!

Pio Joseph Beuvoir
Enviado por Pio Joseph Beuvoir em 02/02/2018
Código do texto: T6243124
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