Comentário da Liturgia da 3ª feira
                da 24ª Semana Comum
            
                  
(I Tm 3, 1-13; Sl 100(101);Lc 7,11-17)

 

Na estrada de Cafarnaum à Samaria, na porta da aldeia de Naim, Jesus que é a vida encontra–se com a morte. Um cortejo fúnebre de um órfão seguido pela mãe viúva.

Viúvas e órfãos são categorias necessitadas que especialmente no A.T. reclamam atenção especial, mas que segundo o Salmo 68,6, Deus mesmo se ocupa deles:”pai de órfãos, protetor de viúvas”.Podemos confirmar isso com os casos famosos dos profetas Elias e Eliseu (!Rs 17,17-24 e 2Rs 4,32-37).

Essa viúva sem filho, à luz da simbologia dos profetas, representa a comunidade de Israel, da qual o Senhor se compadece (Is5118-19; 54,4. 8).Representa também a atual, onde devemos nos organizar de maneira que ela seja viva, atuante, evangelizadora.

Jesus que tem poder sobre a vida e sobre a morte vai o encontro da dor da mãe com toda compaixão, diz “não chores”, toca o caixão e devolve a vida do seu filho, quebrando o ritual preconceituoso da época.

Nosso Deus é o Deus da vida. Ele visitou o seu povo e permanece no nosso meio. O Senhor se aproxima de nós, também hoje, e movido pela compaixão nos diz: ”não chores, tenha confiança, tenha fé”. Ele se move ao nosso encontro porque nos ama, porque tem compaixão de nós, para apascentar nosso coração, para nos dar força e coragem nos momentos de sofrimento. Nós também devemos nos mover em direção a ele para experimentar o seu amor, a sua compaixão em nossa vida.

O Senhor vem sempre ao nosso encontro, abramos nosso coração, deixemos ele nos conduzir, coloquemos nossa vida em suas mãos e peçamos: Cuida de nós, Senhor, ilumina sempre os nossos passos, a nossa vida. Dá-nos a graça de darmos glória dizendo para todos que Temos um Deus que se preocupa conosco, um Deus presente. Que sejamos verdadeiros cristãos, missionários, anunciando a boa nova a todos que ainda não a conhece.


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