Dia 172 – Atos 19.11 – 20.01 ; II Coríntios 1 – 3. Intimidade com Deus; Garantias; Perdão; Nova aliança.

II Coríntios

17 de Junho de 2019

Voltamos então a nossa cronologia normal, enquanto os dois dias anteriores (171 e 170) deveriam ser colocados entre os dias 165 e 166, a partir de hoje as leituras seguem o fluxo normal que deveriam ter seguido após o dia 169. Sigamos então aos nossos comentários.

Deus fez muitos sinais através da vida de Paulo, lemos que até os lenços que ele usava eram usados para expulsar demônios e promover curas (At 19. 11-12); devemos sempre lembrar que tudo isso acontecia porque Deus operava através de Paulo, o apóstolo em si não tinha nada de especial; não era uma mágica conhecida pelos apóstolos o nome de Cristo, antes era o poder de Deus.

Houveram aqueles que tentaram expulsar demônios em nome de Jesus, mas sem ter intimidade com ele; estes pensavam que havia alguma fórmula mágica nas palavras proferidas; estavam enganados, acabaram levando uma surra e saindo envergonhados (At 19. 13-16)

Através de Paulo a palavra de Deus cresceu de tal modo (vs 20) que gerou incômodo naqueles que lucravam as custas da idolatria alheia (At 19.27), esse incômodo foi tamanho que por pouco uma cidade inteira não se alvoroçou contra Paulo, mas felizmente isso não aconteceu, e Paulo pode concluir seu trabalho e seguir viagem para a Macedônia (At 20.1)

Chegamos então a Segunda carta de Paulo aos Coríntios, muitos entendem que essa carta foi escrita em 56 d.C, enquanto Paulo estava na Macedônia e tem como marca uma forte defesa da autoridade apostólica de Paulo; vemos que a igreja de Corinto em muito se difere da igreja em Tessalônica.

A Carta inicia com as costumeiras saudações e apresentações; Paulo começa escrevendo a igreja e lhes lembrando que não lhes envia nada de novo, apenas aquilo que é necessário que se relembrem sobre o que já lhes fora pregado (IICo 1.13).

Um verso interessante a se destacar em seu primeiro capítulo é o verso 22, nele lemos que que o Espírito é o penhor de Deus em nossos corações. A palavra ali encontrada ( ἀρραβῶνα – arrabóna ) nos trás a ideia de uma “entrada” que damos em uma compra, um valor inicial que entregamos nos comprometendo a fechar o negócio, de forma que, em se desistindo do negócio, a entrada é perdida.

Paulo nos diz que dessa mesma forma, Deus nos dá o Espírito Santo, Ele é nossa garantia que o Senhor virá nos buscar e que todas as promessas de Deus se cumprirão em nossas vidas. O Espírito Santo é a certeza que temos da nossa salvação em Jesus Cristo

Paulo também fala sobre o perdão daqueles que nos magoaram, ele nos mostra que basta uma repreensão, não podemos criar uma “tempestade” onde não há necessidade, se assim fizermos, corremos o risco de esmagar alguém com demasiada tristeza (2Co 2.7). Precisamos no entanto lembrar de perdoar as pessoas, porque se não for assim, seremos sobrepujados por Satanás (vs 10). Paulo conclui dizendo que não ignoramos os ardis do inimigo (vs 1)

Já em sua defesa, Paulo afirma que não é como muitos, que ganham a vida de falsificar a palavra de Deus, mas que por sua vez, prega a Cristo e com sinceridade, como se o fizesse na presença de Deus (2Co 2.17)

Mas Paulo sabe que não precisa se justificar para essa igreja, a própria igreja de Corinto é uma carta escrita em favor da vida e do ministério paulino (2Co 3.1-2).

Encerramos comentando sobre a Nova aliança, Paulo nos lembra que se antiga aliança, que era temporária, teve grande glória, quanto mais a nova! (2Co 3.11) Essa nova aliança não é presa na letra, não foi escrita em pedras, mas ela é viva, pois veio até nós em vida, na pessoa de Jesus (2Co 3.6)

Adriel M
Enviado por Adriel M em 17/06/2019
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