As duas árvores do jardim do ÉDEN

O jardim do Éden é um daqueles lugares mais misteriosos existentes na Bíblia, ele é cercado de muitas especulações, e envolto por um mistério assombrosamente grande. E um desses mistério, talvez o mais intrigante, é a história de duas árvores existentes no meio do jardim que Deus plantou no Éden.

Dispensando o Éden propriamente dito, ou mesmo o jardim plantado dentro dele, vamos falar sobre as duas árvores que estavam no centro daquele jardim. Estas árvores tinham funções antagônicas. Enquanto a arvore da vida concedia a vida eterna, a arvore do conhecimento do bem e do mal concedia vergonha, tristeza, e morte.

Deixando para trás a morfologia das duas árvores, até porque não temos tantas informações sobre elas, podemos nos deparar diante das seguintes perguntas: "por que o bem e o mal estavam tão próximos?" E também: "por que Deus plantou às duas árvores no meio do jardim, se ele poderia plantar somente a arvore da vida?"

Podemos responder o porquê de Deus ter colocado a árvore do conhecimento do bem e do mal no meio do jardim assim como a árvore da vida.

Na verdade, depois que o diabo originou a rebelião contra Deus o mal foi eternizado. O antagonismo entre dois mundos distintos, o mundo das trevas, e o mundo da luz. Assim, o amor andaria em oposição ao ódio, bem como a justiça em oposição à iniquidade.

E Deus cria o homem a sua imagem e semelhança. Isto não quer dizer que Deus e o homem são iguais no sentido material, porque Deus é Espírito (Jo 4.27). Um ser criado a imagem de Deus é um ser que revele suas características essenciais. Por exemplos: Deus é eterno, o homem também (o homem morre porque pecou, mas o espírito não morre). Deus cria, o homem também; Deus ama, o homem também tem esta capacidade; Deus transforma, o homem também pode transformar algo. O homem não é igual a Deus em suas ações em termo de perfeição e grandiosidade, mas ele um ser similar no sentido de criar, amar, etc.

E o Senhor coloca o homem criado a sua imagem no jardim que Ele plantou, diante de uma prova. A árvore do conhecimento do bem e do mal era uma forma de Deus dizer: "Eu lhe criei, lhe dei vida, e o amei desde o primeiro dia que pensei em você, mas você é livre para seguir a mim ou seguir o mau". Era como se Deus falasse: " Adão eu não quero te enganar, pois, eu não duelo com meu caráter, então deixa eu passar as histórias que você não conhece por aqui. Existem duas coisas, o bem e o mau, se você escolhe o bem você vive, se você escolhe o mal você morre". Diante disso, Adão só precisaria obedecer, e provar para Deus que o amaria e seguiria, mesmo sabendo que existia outro mundo diferente do que ele conheceu primeiro, e que nem tudo se resumia no bem, ele poderia fazer o mal, caso desobedecesse. E Deus disse que existia também o mal, a Adão.

E por que o homem e a mulher escolheram a árvore do conhecimento do bem e do mal? Primeiro, por não confiar até o fim nas palavras de Deus, preferiu confiar no mal. O mal sempre aparece mais agradável aos olhos.

A Bíblia diz que, "vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também ao marido". A arvore era atraente, gostosa antes mesmo de ser degustada, mas, após provar dela, o que restou foi vergonha e tristeza.

Todo pecado é aparentemente doce, bom, e até parece a melhor escolha, mas o fim é a morte. Hoje, muitas pessoas assim como Adão estão diante de duas propostas, Jesus, a árvore da vida, e a árvore do conhecimento do bem e do mal, o mundo do pecado.

Quantas pessoas têm trocado à vida eterna por coisas tão banais, coisas que muitas vezes não conhecem, mas que por serem atraentes causam todo tipo de sentimento vicioso. Mas, o meu conselho para você, é que você continue se alimentando da árvore da vida, pois, o mal jaz à porta. Seguir a Deus em obediência é bastante difícil, mas a recompensa é a vida eterna.

Objeção: Este assunto é muito profundo, requer muito tempo para detalhar. Qualquer coisa deixem nos comentários.

Mesequias Oliveira
Enviado por Mesequias Oliveira em 27/01/2020
Reeditado em 27/01/2020
Código do texto: T6851789
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