Comentário da Liturgia da 3ª feira 
                  da 28 ª Semana Comum

 

                 (Rm1,16-25, Sl 18(19); Lc11,37-41)

 

 Aos fariseus mesmos que estivessem limpos lavavam-se ou tomavam banho antes das refeições, quando voltavam da rua, do contato com o povo, não por higiene, mas por rito moral.  Costumavam ter que lavar-se para se livrar dos erros do povo.

Como Jesus estivera falando com multidões, antes de ser convidado por um fariseu para uma refeição, este se escandalizou por Jesus não ter se purificado do todos os erros e maldades morais do povo. O fato de Jesus ter estado com o povo, não implicava em estar impuro nem física, nem espiritualmente.

O evangelho oferece assim “Salvação” e vida. Os profetas o anunciaram e Paulo não se envergonha, nem se acovarda de proclamá-lo, na 1ª leitura, pelo contrário condena as práticas contrárias à natureza e degradantes e a idolatria.

O exterior é o que se vê, porém provavelmente o que mais se suja seja o interior, motivo pelo qual Jesus aconselha-os a deixarem de lado a preocupação com o brilho dos pratos e em enchê-los de comidas para dar aos pobres saciando-os da fome, enquanto estariam limpando suas almas dos pecados. O amor apaga uma multidão de pecados.

Cantemos com o Salmista ao Nosso Deus: ”Aceitai as palavras dos meus lábios e os pensamentos do meu coração. Na vossa presença, Senhor, minha Rocha e meu Redentor”.


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