Jesus, a Videira Verdadeira

João 15.1

A uva é uma fruta apreciada em quase todas as partes do mundo e sua cultura de plantio remonta ao tempo de Noé, que segundo o livro de Gênesis foi o primeiro quem plantou uma videira. Tem diversas variedades e é usada para compor alimentos e fabricar bebidas, entre elas o vinho. A colheita costuma ocorrer duas vezes ao ano. Pode parecer lógico, mas o cacho de uva que está caído ao chão no momento da colheita é ignorado, pois deve estar morto ou estragado, sendo assim colhe-se os ramos que estão ligados a videira.

O evangelho de João narra no capítulo 15 a comparação de Jesus com a videira e os discípulos como ramos e Deus Pai como o agricultor desta videira. O ponto chave dessa passagem é que só produz fruto quem está conectado a videira, da qual recebe água e seiva, logo quem não está ligado não recebe o que é necessário para produzir o fruto.

Mas por que um ramo tentaria uma vida fora da videira? É uma ideia tão absurda. Ou achar que um pouco de tempo ligado a fonte já seria suficiente e o resta fica por conta própria? Não tem muita lógica, mas o ser humano criado pelo Senhor se desprendeu ao cometer o pecado no Éden, achando que teria vida longe da fonte. A queda nos traz a ideia de suposta autossuficiência e independência. Tudo em vão, pois como disse Jesus em João 15.5: sem mim nada podeis fazer. A propósito Jesus veio para reconectar a humanidade caída a fonte de vida, neste caso Ele próprio.

Agora aqueles que estão ligados a videira verdadeira (quem seria a falsa? Aquela que dá a ilusão de que é possível viver por conta própria) estão sob os cuidados do Agricultor, aquele que poda quando necessário, que rega, cuida e limpa para que dê mais frutos. Só recebe cuidado quem permanece na videira.

Jesus finaliza a ilustração da videira dando a interpretação em que a permanência do cristão deve ser no amor de Jesus, em outras palavras, permanecer sob os cuidados de Jesus, da mesma forma que a alegria de Jesus precisa permanecer em nós, os ramos, para que então nossa alegria seja completa, ou seja, sem Jesus nossa alegria não é completa, aliás sem Jesus não há alegria verdadeira, assim como não é verdadeira a uva que não brota da videira.

14/06/2021

Miguel Rodrigues
Enviado por Miguel Rodrigues em 14/06/2021
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