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JESUS SEMPRE SERÁ O MESMO

“Eu Sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por Mim” (João 14.6).

Até hoje, o mesmo Jesus usa a mesma afirmativa, porém, muitos embora conheçam a verdade, ainda negam-se a segui-la.

O mesmo Jesus que morreu, ressuscitou e está à direita do Pai, te chama hoje, já, porque Sua vinda será “...como o relâmpago que sai do oriente e se mostra até ao ocidente.” (Mateus 24.27) e julgará a todos.

Creio em Jesus, o salvador de nossas vidas, O qual nos oferece a vida eterna, pois a palavra de Deus diz: “Os que confiam no Senhor serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.” (Salmo 125.1)

DEUS PODE NÃO TE LIVRAR DO FOGO, MAS TE LIVRA NO FOGO

No dia 15 de setembro de 2007, num sábado, por volta das 9 da manhã, eu andava pela estação de tratamento de água do meu trabalho. Encontrava-me realizando a sondagem, como de costume. Mas nesse dia eu percorria uma caixa d’água de cada vez, para fazer uma sondagem minuciosa, pois a água estava sendo racionada devido à escassez de chuva.

No momento em que eu atravessava de uma caixa à outra, ao pisar numa pequena ponte de concreto que dá acesso à outra, a ponte desmoronou comigo quando eu menos esperava. Você já deve ter imaginado o que aconteceu. Talvez você esteja pensando: “Ele deve ter se arrebentado todo”. Preste atenção e você verá como Deus é bom para conosco. Uma parte da ponte ou toda ela, na medida em que caí em pé, caiu em cima da minha canela direita, próxima ao tornozelo, causando um grande ferimento e uma luxação nesta região. A canela esquerda também sofreu dois ferimentos que pareciam furos de vergalhão. A altura entre as duas caixas é de mais ou menos dois metros. Como eu sou alto e caí em pé, o tombo não foi pior. Depois que eu caí, consegui ainda me apoiar numa das caixas para subir, sentar e esticar as pernas para me recobrar do susto e ver o que havia acontecido com minhas pernas, já que estava de macacão. Notei que a perna esquerda do macacão estava ensanguentada. Quando ergui a perna direita do macacão, imaginei que a minha perna estivesse quebrada ou fraturada tamanha era a dor e o inchaço. Pensei que eu não fosse me levantar e conseguir chegar à enfermaria que ficava um pouco distante. Mas, apesar de alguma dificuldade, consegui chegar e ser medicado. Mas tarde, ao retornar ao local do incidente deu para ver a sorte que eu tive. Havia alguns vergalhões para fora da estrutura de concreto de uma das caixas d’água. Como eu tive sorte de naquele dia não ter ocorrido nada pior comigo. Eu poderia ter caído de uma altura maior, ter batido a cabeça, desmaiado ou morrido com um traumatismo craniano, poderia ter fraturado as pernas ou alguma outra parte do corpo, os vergalhões poderiam ter penetrado as minhas costas. Alguns colegas em tom de deboche me disseram que as coisas ruins só acontecem comigo.

Às vezes penso que talvez eu estivesse no lugar errado, na hora errada. Penso também que assim como aconteceu comigo, poderia ter acontecido com qualquer outro. Mas costumo dizer e tenho certeza de que nada acontece por acaso em nossas vidas. É verdade! A Bíblia diz que há tempo para todas as coisas embaixo do céu, e diz mais ainda, que os anjos do Senhor estão ao redor dos que o temem e os livra.

Deus pode não te livrar do fogo, mas te livra no fogo. Pense nisso!

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O homem é dotado de livre-arbítrio e assim ele pode decidir o que fazer e o que não fazer de sua vida passageira. Esse direito jamais lhe será tirado. Às vezes tomamos algumas decisões que, se não forem bem analisadas, podem comprometer e muito a nossa existência, o nosso futuro e as pessoas que mais amamos. É muito mais fácil culpar alguém pelos nossos fracassos do que assumirmos nossos próprios erros e compromissos. É muito mais fácil criticar alguém ou suas atitudes, mas quando somos criticados não gostamos. Ao analisarmos estas questões, podemos notar que todos nós, por natureza, somos iguais, ou seja, fomos criados por Deus com a mesma essência.

Existem outras questões que pretendo expor neste artigo para que você possa refletir um pouco comigo e assim tirar suas próprias conclusões. Quando passamos por alguma dificuldade temos a mania de culpar a Deus. Ele sempre paga o pato. Mas será que nós mesmos não somos culpados? Quando as coisas vão bem, reclamamos, quando vão mal, murmuramos ainda mais. Aí o que julgamos não estar bem, queremos ”melhorar” da nossa própria maneira e vice-versa. E na maioria das vezes nos damos muito mal. Não quero dizer com isso, que não existem forças espirituais que influenciam tanto para o bem quanto para o mal. Quero dizer que nós, às vezes, permitimos que o bem ou o mal domine nossas vidas. Tomamos de vez em quando determinadas decisões que podem alterar o rumo de nossa existência. Na minha concepção nada acontece por acaso, porque creio que existe um Deus Criador dos céus e da Terra. Mas Ele nos deu uma livre decisão de escolha e não quer interferir nessa decisão. Podemos ver nitidamente esse fato no segundo capítulo de Gênesis. Quando a nossa vida está seguindo um rumo, não satisfeitos vamos lá e damos uma “mãozinha”. Aí murmuramos. Aguente as consequências. As Escrituras Sagradas dizem : “De que se queixa o homem? Queixa-se cada um dos seus pecados”. Não adianta querer dar uma de vítima ou coitadinho. Avalie melhor suas atitudes.

Se a partir de agora algo de mau acontecer com você, não se desespere, ainda dá para corrigir esse erro. Não se martirize. Não podemos voltar no tempo, mas Deus ouve a sua oração. Quando você tinha saúde não queria evangelizar e nem ir à igreja, mas quando você estiver curado, vá. Obedeça ao “ide” de Jesus. Quando você tinha um emprego, reclamava dele, mas agora que o perdeu, pede a Deus outro emprego. Valorize o que você tem. Muitas pessoas desejariam ter a vida que você goza, mas não têm. Agradeça a Deus. Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus. Deus fala conosco de várias maneiras e não entendemos. Ele fala por meio de um sonho, de uma enfermidade, da fome...

Basta estarmos atentos aos Seus sinais. Atentos ao modo como Ele fala conosco. As dificuldades e as adversidades surgem para que possamos lembrar que Deus existe e dependemos Dele. Não seja ingrato ou incrédulo.

O QUE DEUS FEZ NO PASSADO, PODE FAZER NO PRESENTE?

O objetivo deste livro é conscientizar as pessoas, principalmente os crentes, que Deus continua agindo hoje, assim como Ele agia também no passado.

A Bíblia é um Livro de fé e quem o lê exercitando a fé, recebe vitória.

É muito simples lermos, por exemplo, que Deus abriu o mar vermelho para que o povo de Israel pudesse atravessá-lo, o difícil é crermos na prática. A fé sobrenatural é que prevalece e nos faz vencedores, não a natural.

Peço que o Espírito Santo de Deus abençoe aos leitores, à medida que forem lendo estas linhas, e os ajudem a praticar a fé, ainda que essa seja pequena.

UM DIA PARA DEUS É COMO MIL ANOS E MIL ANOS É COMO UM DIA

A Bíblia registra em 2ª Pedro 3.8 o seguinte: “... que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia.” A Bíblia diz também que Ele é “o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o Derradeiro.” (Apocalipse 22.13)

Tendo em vista que o nosso tempo é limitado e que tudo neste mundo é passageiro, perecível, distinto do campo espiritual, que somos mortais e que Deus é um ser sempiterno, torna-se fácil compreendermos esses dois textos bíblicos com relação a Deus. Daí, entendemos também que nada para Deus é impossível. (Lucas 1.37)

Mil anos ou um dia para Deus não fazem diferença alguma. Um milênio é como se fosse ontem para Ele e um dia como um segundo atrás. É justamente por isso que às vezes, como limitados que somos não conseguimos compreender Deus, somos impacientes. Sendo imperfeitos, temos a forte tendência humana de querer limitar o poder de um Deus soberano em nossas vidas.

Normalmente, almejamos que todas as coisas têm que ser realizadas ao nosso bel-prazer, quando, na realidade, deve-se prevalecer a vontade de nosso Pai.

O DEUS DE ONTEM É O MESMO DE HOJE

“Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente.” (Hebreus 13.8)

O mesmo Deus que operou maravilhas nos tempos bíblicos pode operar também hoje em dia. A Bíblia confirma essa realidade no versículo transcrito acima.

Se Deus, através de Moisés, abriu o mar vermelho, você também pode, literalmente, abrir qualquer mar. Se o apóstolo Pedro tirou uma moeda da boca de um peixe, você também pode. Você pode movimentar uma montanha de um lugar para o outro. Basta tão-somente pôr a fé em ação e tomar posse da bênção.

É óbvio que temos que compreender que tudo o que acontece não é obra do acaso, é obra de Deus e tudo depende de Sua perfeita vontade.

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.” (Hebreus 11.1)

O que teria acontecido, por exemplo, se Moisés tivesse vacilado na fé diante do imenso mar vermelho? Certamente o povo teria sido totalmente destruído pelo exército de Faraó, rei do Egito.

Penso que se Deus tivesse tirado o espinho da carne do apóstolo Paulo, ele talvez não tivesse exercitado a fé e, consequentemente, não teria dito “combati o bom combate”.

Não vamos nos acomodar e deixar de perseverar na oração e na fé, pois quem assim procede não recebe nada de Deus. Peçamos a Deus que produza em nosso ser a fé sobrenatural que nos ajuda a superar todos os obstáculos da vida, tanto no campo espiritual como no campo temporal. E pela fé eu creio que já tomei posse das vitórias, mesmo que eu ainda não as tenha alcançado fisicamente. AMÉM!

ESCALADA DA BÊNÇÃO

A oração é como uma chave que abre as portas dos céus para nos abençoar. Ela pode ser considerada ainda como um diálogo íntimo entre Deus e nós. A oração é fundamentalíssima para o nosso crescimento espiritual. Sem a oração jamais seremos vitoriosos em todos as áreas de nossas vidas.

É comum as pessoas pregarem a Palavra de Deus com mais intensidade e facilidade do que dedicarem pelo menos uma hora na presença de Deus em oração. Mas por que isso acontece? Talvez seja porque Satanás e seus demônios não suportem esta prática e saibam perfeitamente que seus planos podem ser frustrados. Eu conheço uma canção evangélica interpretada por Elizeu Gomes que diz “O inimigo tem medo do crente que ora só de joelho. Se o irmão abaixa pegando o chinelo o inimigo sai correndo!” Essa letra tem tudo a ver, o diabo não suporta a oração do crente que ora sempre. A Palavra de Deus diz “Orai sem cessar.” (1ª tessalonicenses 5.17) e mais ainda “...resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tiago 4.7)

Eu também, como algumas pessoas, nunca dei tanto valor à oração como eu dou ao louvor e a outras práticas religiosas. Aliás, Deus, inúmeras vezes, já me alertou para orar, mas nunca dei tanta importância. Eu só buscava a Deus com intensidade em oração nas dificuldades, depois disso eu relaxava. Só fazia aquela oração rápida e comum que a maioria dos crentes fazem ao acordar, ao sair de casa, antes das refeições etc., nada mais que alguns minutos. Mas a partir daquele mês de maio eu tive várias experiências com Deus através da oração. Eu vou contar uma grande verdade para você. Para que tenhamos uma vida espiritual inabalável e produtiva, é necessário, metaforicamente, escalarmos o monte da oração. Como assim? Talvez você esteja se questionando. É muito simples. Basta adotarmos a prática da oração como um costume cotidiano em nossas vidas, como o de escovar os dentes, tomar banho etc. Talvez, para quem não esteja acostumado, seja um pouco difícil no início, mas se você quer ter uma vida vitoriosa, não custa nada tentar. Comece a orar durante cinco minutos de joelhos, não necessariamente, eu particularmente acho melhor, depois vai aumentando o espaço de tempo gradativamente. Se sentir sono e cansaço, levante um pouco, lave o rosto, estique as pernas e volte a orar. Quando você menos perceber já estará orando mais e esta prática se tornará prazerosa.

Eu estava cultuando a Deus onde congregava, e no término do culto, um irmão de outra congregação foi convidado para pregar naquela noite, pediu-me um minuto da minha atenção para transmitir-me um recado de Deus. Deus estava me avisando que eu tinha que buscá-Lo mais pelas madrugadas, como em outras ocasiões Ele já havia me avisado. Deus dizia que a partir dessa prática eu seria uma bênção em Suas mãos. Antes mesmo desse recado, alguns dias atrás eu tinha lido um livro sobre oração. Essa leitura foi bastante proveitosa para mim, já que eu estava com algumas dificuldades, e me incentivou muito a orar. Passei a buscar com mais intensidade a Deus pelas madrugadas através da leitura bíblica e da oração.

Alguns crentes pensam que se não lerem a Bíblia quando estiverem fracos na fé ou em tribulações, terão êxito. Pois estão redondamente enganados. Aí mesmo é que devem orar. A Palavra de Deus é um manancial que sacia a nossa sede espiritual.

Suponhamos que uma pessoa esteja no deserto quase desfalecendo de tanta sede, de repente, ela avista alguma água. Mais que depressa, quase sem forças, ela consegue alcançar a água e sacia a sua sede. De igual modo ocorre com o crente fraco na fé, a partir do momento que ele começa a ler as Escrituras Sagradas, ele adquire força espiritual para orar, começa a crer nas promessas divinas e louva a Deus por tudo.

Lembro-me que ainda naquele mês de maio, exatamente no dia 23, enquanto eu orava por volta de 5 horas da manhã, Deus falou poderosamente comigo e isso me fortaleceu ainda mais. Deus fala conosco através da Sua Palavra que tem fiéis promessas de Gênesis a Apocalipse, fala através do louvor, da oração e até mesmo das pessoas.

Estava aprofundado em oração quando Deus usou o meu filho Gregory, que estava dormindo ao meu lado. Eu me virei para ele quando ele pronunciou a palavra “vitória”. Entendi que Deus estava confirmando a minha vitória em tudo se tão-somente eu determinasse e tomasse posse com fé das Suas promessas em oração. É isso que Deus quer de nós. Ele quer que Seus servos perseverem em oração constantemente, reivindicando o que já é nosso de acordo com as Escrituras Sagradas, porque é da Sua vontade. Antes mesmo dessa experiência com Deus eu havia sido convidado por um irmão para cantar em uma igreja. Me dispus a ir e era um culto de libertação. Naquela noite teria início um estudo bíblico. Como o irmão que ministraria ainda não havia chegado por motivo de força maior, o presbítero Darcy, que havia me convidado, me disse que eu seria o preletor da noite. Fiquei um tanto quanto surpreso com o convite, mas pedi ao Espírito Santo que me ajudasse durante a pregação. Eu fui para cultuar a Deus, mas Ele sabe o que faz. O Espírito de Deus me inspirou a pregar exatamente a respeito da oração e eu li com a congregação: 1ª Tessalonicenses 5.17, que diz “Orai sem cessar”. Após a leitura louvei mais uma vez com todos e, posteriormente, Deus me usou de uma maneira superpoderosa naquela noite. Fui inspirado a falar da oração perseverante e lembrei-me de diversas passagens das Escrituras relativas à oração. Fiquei surpreso comigo mesmo e satisfeitíssimo porque Deus me induziu a encorajar e estimular a igreja a orar. Quem sabe alguém que estava ali não estivesse precisando de uma palavra dessas para orar mais, ler mais a Bíblia e pôr até mesmo a sua fé em prática para receber a sua vitória. Deus sabe que a maioria dos crentes conhecem a Sua Palavra, mas sabe também que eles não a conhecem tanto a ponto de não conseguirem determinar e tomar posse das bênçãos que pertencem a eles e estão na Bíblia. Eu costumo dizer sempre que Deus faz tudo certo na hora certa.

O presbítero Luís e o irmão Jorge haviam combinado de irmos no dia 26 de maio orarmos no monte Horebe, em Mesquita, após a minha experiência com Deus no referido mês.

Saímos por volta das 7 da manhã de bicicleta. Foi uma viagem longa, mas muito agradável e proveitosa. Ao chegarmos lá, trancamos nossas bicicletas com correntes e cadeados num local, próximo a uma igreja evangélica antes de subirmos o monte. Fizemos uma breve oração e começamos a “escalada da bênção”. Mais à frente, depois de pararmos e orarmos mais uma vez, adentramos uma trilha cheia de pedras de vários tamanhos. Disseram que ali existira uma cachoeira. Prosseguimos a subida e à medida que caminhávamos e conversávamos, percebi que muitos crentes de outras denominações vinham de outros lugares para adorarem a Deus. Mais à frente sentamos um pouco para descansarmos e aproveitamos para contemplar a beleza natural que avistávamos lá de cima, mais ou menos na metade do caminho antes de chegarmos ao local determinado para orarmos, exatamente no pico do monte. Respiramos mais um pouco de ar puro, oramos novamente e continuamos a subida. Finalmente, chegamos ao nosso destino, exatamente onde passaríamos algumas horas na meditação da Palavra, louvando e orando a Deus. Havia muitos crentes e em cada canto um grupo ou até mesmo uma pessoa de maneira que quase não tinha espaço. Ao conseguirmos um lugar para orarmos, contemplamos lá do alto a paisagem lá em baixo e depois iniciamos a oração em concordância por nossas vidas e a interceder incessantemente por vários propósitos. Depois louvamos, bendizemos e agradecemos ao nosso Pai por tudo. A Sua Palavra diz “Em tudo daí graças.” (1ª Tessalonicenses 5.18) Foi realmente uma experiência incrível, já que eu nunca havia subido num monte para orar.

A minha subida ao monte pela primeira vez foi muito gratificante. Orar nos montes não é um único meio e exclusivo. Podemos orar em vários lugares, de diversas maneiras, mesmo em nosso aposento, em nosso quarto, conforme diz o Evangelho de Mateus 6.6 “Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará”. Mas orar no monte, na minha opinião, exercita tanto o nosso corpo como o nosso espírito, eu me sinto mais perto de Deus. É claro que Deus está em todo lugar. Eu e os irmãos fomos pedalando e depois “escalamos” o monte em espírito. É ou não é um exercício espiritual? Cada subida ao monte é uma experiência que temos com Deus e nos sentimos renovados. Como já disse, não quero deixar aqui uma fórmula mágica de crescimento espiritual com oração, jejum e ida ao monte, mas se você é uma pessoa que ora regularmente, experimente adotar esse método e você será, com certeza, muito mais abençoado.

À medida que subíamos o monte, parávamos um pouco em alguns pontos para descansarmos e orarmos. A impressão que eu tinha era de que cada vez que subíamos, mais cansávamos. Mas chegamos ao nosso objetivo, o topo do monte. Acontece o mesmo com a oração. Para que nós alcancemos as bênçãos, é imprescindível a nossa perseverança. Embora seja cansativo para algumas pessoas, cada vez que orarem e tiverem a impressão de que não conseguirão chegar ao trono da graça de Deus e mover a Sua poderosíssima mão, aí é que elas têm que insistir até obterem a vitória. Seja em seu quarto ou em Marte você deve insistir e persistir em oração. Você tem que ter confiança, fé. A estrofe de uma das minhas músicas diz: “Quando estou triste, eu quero conversar, entro no meu quarto, fecho a porta e vou orar, em Deus que ouve a minha oração, eu ponho a confiança, a vitória alcançarei”.

Por falar em vitória, eu tenho percebido a oração de alguns crentes que na maioria das vezes oram somente por vitória e se esquecem de orar agradecendo a Deus por tudo.

Conta uma lenda judaica que existiam dois anjos, o anjo das orações e o anjo das graças. Cada um tinha um cesto. O primeiro, no final do dia, voltava para o céu com seu cesto transbordando de pedidos. O segundo, subia com um ou dois agradecimentos a Deus. Essa lenda reflete perfeitamente a mais pura realidade. De modo geral, as pessoas estão mais predispostas a pedir do que a agradecerem a Deus quando dEle recebem algo. Se o crente buscar o Reino de Deus e a Sua justiça, certamente as demais coisas lhes serão acrescentadas. A partir do momento em que passarmos a abrir os nossos corações para Deus e nos dispusermos a fazer a Sua vontade, certamente receberemos a nossa vitória.

MONTE DA TORRE (21-01-2015)

Eu estava no monte me consagrando pela manhã bem cedo, e, no momento em que eu estava lendo e meditando na Palavra de Deus, percebi que tinha mais à frente, em meio aos arbustos, um pequeno animal, parecido com uma preá. De início, pensei que fosse um rato. O animal se alimentava de matos com a maior satisfação, ao mesmo tempo em que estava atento com movimentos ao seu redor, até que teve um momento em que ele desapareceu.

Deus fala com a gente de diversas maneiras. Às vezes pedimos a Deus milagres, sinais dos céus, e até mesmo que um anjo desça dos céus trazendo alguma bênção ou um recado especial de Deus. Mas, devemos nos lembrar que a Bíblia nos adverte a tomarmos cuidado, porque até mesmo o diabo se transfigura em anjo de luz (2 Coríntios 11.14).

Deus não precisa se manifestar através de grandes coisas ou coisas extraordinárias. Ele se manifesta também, e principalmente, por meio das coisas simples, pequenas. E por que não através de uma preá? Deus usou aquele pequeno ser para me ensinar e mostrar mais uma vez a Sua vontade. Enquanto eu lia a Palavra de Deus a preá se alimentava de matos, eu me alimentava de Deus e a preá da natureza. Deus me fez lembrar que, assim como Ele cuida da natureza e das pequenas criaturas, Ele cuida dos Seus filhos também (Lucas 12.28). Essa experiência que Deus me permitiu passar trouxe uma mensagem especial ao meu coração naquela manhã. Precisamos estar atentos às manifestações de Deus em nossas vidas, precisamos estar atentos ao que Ele deseja de cada um de nós, somos chamados por Seu decreto (Romanos 8.28). Tenho certeza que, assim como Deus tem um propósito na minha vida, Ele tem um propósito na sua também. Se Deus usou um pequeno animal para falar comigo em meio àquela refrescante e deliciosa brisa matinal, imagine o que podemos aprender através da Sua Palavra. Não viva como uma folha levada pelo vento, ande em espírito, viva pela fé, e Deus vai te revelar coisas espirituais, para que você vença todas as batalhas.

A PIPOCA E O POMBO (18-12-2014)

Certo dia, enquanto eu esperava o ônibus no terminal, na Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio, no final de expediente, fiquei observando o frenesi dos pombos que costumam perambular pelas calçadas. Percebi que um pombo, apesar do movimento dos pedestres, lutava desesperadamente para se alimentar das migalhas de pipocas que caíam no chão. Enquanto a ave não conseguia comer a última migalha da pipoca, ela não desistia do seu intento.

Essa experiência serviu para me ensinar duas verdades espirituais, que considero importantes, pelo menos para a minha vida.

A primeira verdade é que o cristão, quando se afasta de Deus e vai para o mundo, fica como aquela pipoca na calçada, de um lado para outro, sendo pisoteado por Satanás, até ser destruído totalmente. A pipoca cai do saco bem branquinha, perfeita, mas, ao cair ao chão, além de ser pisoteada pelas pessoas, fica suja e amassada, até ser estraçalhada pelos pombos. Assim é a situação das pessoas que estão nas mãos do diabo.

A segunda verdade que aprendi, é que a Palavra de Deus nos diz que Ele cuida de nós (Lucas 12.28). Assim como a natureza, e, nesse caso, o pombo, são cuidados e alimentados por Deus como os lírios do campo, nós também somos. A pipoca serviu de alimento para o pombo, e a Palavra de Deus é para os Seus servos alimento para a sua alma todos os dias.

MORAL:

Quando nos afastamos da presença de Deus e vamos para o mundo, o diabo nos pisa, amassa, suja e destroi completamente, a ponto de comermos as migalhas que nos jogam, ficamos na sarjeta. Mas, quando nos arrependemos de coração e confessamos os nossos pecados a Deus, o milagre acontece.

LANCHA RIO (RIO DE JANEIRO, 29 DE OUTUBRO DE 1998)

Suspendemos na lancha “Rio” da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, hoje, quinta-feira, com destino ao porto de Imbetiba, em Macaé. Antes de suspendermos, eu, os sargentos Geraldo e Renato, os cabos Haroldo e Moura e o marinheiro Santos Silva fizemos uma breve e fervorosa oração a fim de que Deus nos abençoasse e nos guardasse nesta comissão. Todos eram crentes, exceto o Haroldo. Iniciamos a viagem com um “mar de Almirante”, uma expressão marinheira que significa mar calmo, tranquilo, graças a Deus! Após mais ou menos sete horas de uma viagem serena, atracamos em Imbetiba.

Suspendemos novamente no dia 30 de outubro por volta das oito horas. O mar estava encapelado, isto é, agitado. Mesmo assim eu tinha a plena certeza de que Deus estaria conosco durante todo aquele dia. Depois de mais um dia tranquilo, atracamos novamente em Imbetiba. Mais tarde, resolvi dar uma saída no intuito de conhecer a cidade e principalmente uma denominação evangélica. Apesar do tempo chuvoso, caminhei até que encontrei uma igreja adventista. Resolvi perguntar a alguns jovens que estavam na porta se haveria culto. Eu estava desejoso de agradecer e louvar a Deus. Naquela noite os jovens iriam participar de um maravilhoso estudo bíblico sobre a música, ministrado pelo pastor Vanderlei. Os jovens me fizeram um convite para participar, foi muito proveitoso e edificante para mim. Aliás, a música na igreja é um tema que me fascina. Fui muito bem recepcionado. O pastor, inclusive, me fez um convite para voltar em outra oportunidade e mandou a Paz do Senhor para a igreja onde eu congregava em Anchieta no RJ. Voltei para a lancha “Rio” satisfeitíssimo.

Suspendemos novamente no dia 31 de outubro, por volta das oito horas, confiantes de que seria mais um dia tranquilo, com a graça de Deus, apesar de o tempo ainda estar chuvoso. Depois de mais uma “pernada” atracamos no porto do Forno em Arraial do Cabo por volta das dezessete horas. Eu e o Renato resolvemos sair mais tarde pela cidade, desejosos de visitarmos uma igreja evangélica. Continuamos a nossa caminhada pela pequena cidade sem encontrarmos uma igreja sequer aberta. Pelo menos deu para conhecer um pouco a cidade. O Renato estava se decidindo aos poucos a fazer a vontade de Deus. Ele me deu a palavra de que no domingo à noite estaria disposto a ir à igreja comigo. Deus está trabalhando aos poucos em sua vida. Amém!

Suspendemos mais uma vez no domingo, dia 1º de novembro, por volta de oito horas. Pela primeira vez nessa comissão, tivemos um tempo estável. Eu tinha a plena convicção de que seria mais um dia abençoado, e foi. Abordamos diversas embarcações para fazermos inspeção, que era a nossa função, inclusive um saveiro, barco de turismo. A maioria da tripulação era evangélica. O tenente pretendia arriar o bote para auxiliar a lancha na patrulha. Mas antes de realizarmos a faina, avistamos um tubarão, pelo menos parecia, ainda tínhamos dúvidas. Por isso, perplexos e surpresos reduzimos a velocidade para não afugentarmos o suspeito peixe. Acompanhamos o “bicho” o tempo todo para nos certificarmos se era ou não um tubarão. Tudo indicava que sim, devido ao fato de ter as características peculiares do tal animal, ou seria uma orca?. Ele nos acompanhou e ficou à nossa espreita o tempo todo também. Após alguns minutos ele desapareceu e nós prosseguimos a nossa missão...

Antony José
Enviado por Antony José em 30/10/2021
Código do texto: T7374922
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