Um apelo ao Cardeal Orani Tempesta

 

Em 14 de julho de 1958 uma jovem de 18 anos, católica praticante, inocente e casta, e que trabalhava, Aída Cury, foi arrastada à força por "playboys", termo da época, até o terraço de um prédio de apartamentos de Copacabana, resistiu bravamente à tentativa de estupro ("curra" como chamavam naquele tempo) e foi atirada viva para a calçada. Foi um dos assassinatos de maior repercussão no Brasil e abalou a opinião pública.

O caso é narrado em detalhes nos livros "O preço foi a própria vida", do Padre Maurício Cury (irmão da vítima) e "Por uma menina morta", de Davi Nasser.

Na véspera, diante das notícias de "curras" que iam se tornando comuns no Rio de Janeiro, Aída dissera a sua mãe: "Se for atacada lutarei até à morte, mas ninguém me tocará".

Como fez Santa Maria Goretti, italiana do campo, que, com apenas onze anos, lutou com o agressor até ele desistir do estupro e matar a menina com facadas (ela não morreu de imediato e perdoou seu assassino, que muitos anos depois se arrependeu, na prisão, e se converteu).

Já é hora de existir um processo de beatificação para Aída Cury, que demonstrou ter praticado de forma heróica as virtudes cristãs. Ela é um belo exemplo para a nossa juventude e cabe à Arquidiocese do Rio de Janeiro abrir este processo.