Paixão

( Poesia Recitada - H005 ).

Antes do domingo de Páscoa, Santa, Sexta Feira,

Lembra dos Apóstolos, juntos com Cristo Jesus.

Quando lá, no Monte Sião, fez a sua última Ceia,

Para Remissão dos Pecados, sucumbiu na Cruz.

Um dia de sofrimento, do calvário, que foi ocorrido,

No julgamento, de tristeza, da dor, e da aflição.

Onde além de inocentado, foi trocado por bandido,

Ao Perdão de Deus, Jesus dedicou a sua Paixão.

Aos Planos Divinos, veio, para salvar a Humanidade,

Profetizou em alto tom, e dos apóstolos os fez aliados.

Leis implantou, fez Milagres, tudo na conformidade.

Tinha autonomia. Purificava, e perdoava dos pecados.

Os seguidores agiram, e confirmam a crença profetizada,

Vinda por Moises, Povos Veneradores, e do Profeta Davi.

Amparavam no que podiam. Cediam comidas e moradas,

Alegravam-se da sua Chegada, e Gratos das visitas de Eli.

Com palavras simples, profundas e de vastos entendimentos.

Uma convicção de linda corte, por um futuro com vida forte.

Revelou confidências. A hora início, à vista: Seus sofrimentos.

Subindo, para o Pai, deixando seu Perdão, após a sua Morte.

Fez-se assim, seu destino na terra, em sua passagem,

Doando-se, vivo, em sacrifício, pelos tiranos dos povos.

Elevou-se aos céus, levou os pecados, pela bagagem,

Na certeza, com percursos, para advir os passos novos.

Os malfeitores, os sábios, que se diziam: Os letrados,

Sem terem a visibilidade espiritual, e com estatuto fixo.

Coube a missão sórdida, de o fazerem vil e ultrajado.

Sem conhecimentos práticos, o homologaram crucifixo.

A era parou, chorou, da noite escureceu, e o trovão emudeceu,

O Deus Presente se foi, tudo se consumou, o Martírio findou.

Que parecia certo, eliminado, quando Jesus afirmado: Morreu,

No terceiro dia, às graças de Madalena, o Cristo Ressuscitou.

Nas escrituras, então, registros, nos Testamentos,

Dos Apóstolos que escreveram, a História de Jesus.

Unânimes da sua Obediência, dos Mandamentos,

Fielmente Aplicados, onde sua Verdade era de luz.

O Amor que Reinava, acima de tudo, era o seu único Poder,

Na simplicidade, aplicava sabedoria, mas havia invejosos.

Não haviam erros no que pregava, não difícil de convencer,

Mas colocava em perigo político, da região, os poderosos.

Os milagres ocorriam, não de fácil aplicação,

Era preciso da vontade, e de vista a dedicação.

A Fé de instrumento certo, de clara devoção,

De longe ou de perto, Jesus ungia na vocação.

Um centurião passava, não se conteve na sua vontade,

Veio a ter com o mestre, pois de ouvir, havia acreditado.

Jesus o recebeu e atendeu do mal que faria fatalidade,

E disse: Vai para casa, pois a sua Fé, salvou o seu criado.

Disse Cristo Jesus, em outra de suas mensagens,

Faça à direita, faça à esquerda, e mesmo por ti.

Entre muitas, das belas, e afirmadas passagens,

O que fazes para outro, e por ti, fazes por mim.

E um sentimento, nos deixou, por poupuda Herança,

Para resistência e ação, com a convivência Fraterna.

Além da Dedicação que atua, em guarda: Esperança,

Confiou, de Deus Pai, o Dom: Para uma Vida Eterna.

Hoje, a Luz ascende as casas,

Há um canto, que pelo mundo, ecoa.

Entre, Maria, Anjos nas asas,

Ressuscita Cristo, no Dia de Páscoa.

Ressuscita Cristo no Dia de Páscoa,

Onde a Luz, ascende as Casas.

José Corrêa Martins Filho
Enviado por José Corrêa Martins Filho em 07/04/2023
Reeditado em 11/09/2023
Código do texto: T7758454
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